segunda-feira, junho 26, 2006

Veja como implantar a cultura comum às boas empresas para trabalhar

Fonte: Computerworld

Conheça os nove componentes essenciais para o sucesso daquilo que o Great Place to Work Institute chama de “cultura de Giftwork”, e que considera fundamental para que uma empresa apareça na lista dos melhores lugares para trabalhar.

O instituto Great Place to Work relaciona os nove componentes essenciais para o sucesso de uma política de Giftwork, fundamental para que uma empresa seja considerada um bom lugar para trabalhar. As diferentes características adotadas pelas organizações para cada um desses componentes não interfere no sucesso do plano, conforme o GPTW.
1) Selecionar as melhores sementes – todos devem buscar por profissionais melhores do que eles próprios, mais talentosos e mais inteligentes, indicando que não temem perder a posição, e sim usar esses talentos da maneira mais adequada. Aqui também é necessário mostrar essa preocupação ao novo funcionário para que ele se sinta capaz e entenda que se enquadra na cultura da organização;
2) Adotar políticas de boas-vindas – o profissional contratado deve passar por rituais de iniciação, conhecer os diferentes departamentos e equipes da companhia e ser inserido em um plano específico de transição;
3) Inspirar o funcionário – a empresa deve mostrar o significado do trabalho de cada um dos seus funcionários, assim como os valores que têm internamente e suas competências externas;
4) Conversar – ao ser honesto e acessível e ao compartilhar informações com o subordinado, o superior mostra que também tem vulnerabilidades. Ele também deve cumprir sua palavra. O resultado será uma relação mútua de confiança;
5) Escutar – é importante buscar sugestões junto aos profissionais e contar com a sua participação na tomada de decisões;
6) Reconhecer – ao sentirem seu trabalho apreciado, o funcionário tende a ficar mais motivado para dedicar mais esforços à companhia. Para isso, é necessário que haja reconhecimento àqueles que superam as expectativas e que os superiores estejam dispostos a agradecê-los pelo bom trabalho desenvolvido;
7) Entender que todo profissional possui vida pessoal – é preciso saber responder às necessidades pessoais do funcionário, ser flexível para questões que envolvam a sua família e dar a ele o tempo e suporte necessários em momentos de crise pessoal. As melhores empresas não adotam o tempo trabalhado como única métrica de qualidade de um empregado. Essa prática também conduz a um ambiente solidário;
8) Celebrar – compartilhar e comemorar com os funcionários alegrias e conquistas pessoais, como o êxito em um curso superior, um casamento ou o nascimento de um bebê é outra prática que leva à cultura de camaradagem;
9) Compartilhar recompensas – quando as metas são alcançadas e uma empresa registra lucro significativo, por exemplo, o mérito não é exclusividade de um ou outro diretor. A hierarquia na hora de dividir recompensas e bônus deve ser rompida.