sexta-feira, julho 14, 2006

Daniel Castro - Folha de São Paulo

Ministério libera beijo gay a adolescentes

Apesar de ainda ser um tabu em grandes redes, como a Globo, cenas de beijos entre homossexuais podem ser exibidas pela TV em qualquer horário. Essa é a interpretação do Ministério da Justiça, a quem compete fazer a classificação indicativa dos programas. Em despacho de anteontem, o ministério classificou como livres (qualquer horário) as eventuais edições gays do "Beija Sapo", programa de namoros apresentado por Daniella Cicarelli na MTV (sextas, 19h). A atração havia sido classificada como livre sem distinção de héteros de gays. Porém, o promotor da Infância e Juventude de São Paulo, Motauri de Souza, recomendou à MTV que pedisse nova análise do Ministério da Justiça apenas do "Beija Sapo" com gays e lésbicas. O ministério chegou a cogitar inaugurar com o "Beija Sapo Gay" a nova faixa de 10 anos, prevista no novo Manual de Classificação Indicativa, lançado há uma semana. Mas o "Beija Sapo Gay" de 2005 foi visto por dez analistas, que concluíram não haver nenhuma inadequação em seu conteúdo, ou seja, ele não pode ser contra-indicado para menores de 10 anos. "Dentro do novo manual, que valoriza os direitos humanos, beijo é apenas beijo, seja ele por casal heterossexual ou homo", diz José Elias Romão, diretor do departamento de classificação indicativa. A MTV gravará agora um "Beija Sapo" só com rapazes e outro só com garotas.

TERROR LIGHT 1

Com uma cobertura mais discreta por parte da Record e da Globo, os novos ataques da facção criminosa PCC não estão levantando a audiência das TVs, ao contrário do que ocorreu em 15 de maio.

TERROR LIGHT 2

Anteontem, a média de televisores ligados na Grande São Paulo das 7h às 24h foi de 44%. Na quarta-feira anterior, tinha sido de 47%.

DATENA SAI DE CENA

Apresentador do "Brasil Urgente" (Band), que não abafou os novos ataques do PCC, José Luiz Datena vai sumir por algum tempo do vídeo. Vai passar por uma cirurgia para retirada de um nódulo no pâncreas. Antes, viajará para Roma. "Não só irei ao Vaticano como rezarei muito", brinca o jornalista.

PROTESTO 1

A Assembléia Legislativa do Piauí aprovou pedido de informações à Record sobre o personagem Piauí (Roberto Bontempo), vilão de sua próxima novela ("Bicho do Mato").

PROTESTO 2

Os parlamentares temem que a "péssima reputação" de Piauí, que "será ladrão e traidor", "ridicularize" o Estado nordestino. A Record não quis comentar o assunto.

FAMOSO QUEM?

Muita gente que passou ontem de manhã pela Candelária, no Rio, onde era gravado o seriado "CSI: Miami", não tinha a menor idéia do que se tratava. Algumas pessoas queriam saber de qual novela era a gravação. Outras nem sabiam o que é "série"? Mesmo assim, a produção expulsava fotógrafos.

Medo de ataques afeta semana de moda

Fonte: Ilustrada - Folha de São Paulo (Para assinantes)

Desfiles marcados fora do Ibirapuera sofrem mudança de última hora e serão realizados no local oficial do evento

Para organização da SPFW, alterações se deve a vários fatores, inclusive mudança de rotina na cidade; à tarde, local estava semivazio
CAMILA YAHN COLABORADORA DA FOLHA
NINA LEMOS COLUNISTA DA FOLHA

Alguns desfiles da São Paulo Fashion Week que aconteceriam fora do prédio da Bienal (parque Ibirapuera) foram mudados de lugar e serão realizados no espaço oficial do evento. As apresentações de Reinaldo Lourenço (hoje) e Glória Coelho (domingo) deixam de ocorrer no showroom do futuro shopping Cidade Jardim e no shopping Iguatemi, respectivamente, e vão para o Ibirapuera. Em parte, as mudanças ocorreram para evitar problemas com órgãos municipais -que ontem tentaram impedir o desfile da Ellus no Bosque dos Eucaliptos, no Ibirapuera. Mas as trocas se devem ao receio da organização do evento de não ter assegurada a proteção de tantas pessoas nos locais anteriormente previstos, num momento em que São Paulo vem sofrendo ataques do crime. Segundo a organização da SPFW, as alterações se devem "a um conjunto de circunstâncias, sobretudo a mudança na rotina da cidade e ao fato de os órgãos municipais estarem fazendo vigilância intensa sobre os chamados eventos transitórios, como os desfiles fora do espaço oficial". Ontem à tarde, o prédio da Bienal, normalmente lotado na semana de moda, estava semivazio. À noite, quando os ônibus voltaram a circular, o público e o burburinho também retornaram aos corredores e lounges. A paralisação de cerca de 80% dos ônibus da cidade fez com que funcionários não fossem trabalhar no evento. "Muitos não conseguiram vir hoje", diz um segurança, que pediu para não ser identificado. O estilista Carlos Tufvesson contou que teve menos público do que esperava. "Muitos amigos do Rio me telefonaram, dizendo que não viriam porque estavam com medo." Quem foi ontem à SPFW driblou seu sentimento de pânico. "Liguei para vários amigos pedindo opinião para saber se vinha ou não", diz o cabeleireiro Marco Antonio Di Biaggi. Depois de ir aos desfiles, ele planejava "se trancar em casa". "Só vim porque minha filha desfilou", afirma a bióloga Eliana Bittar, mãe da top Marcele Bittar. "Passei o dia trancada em casa por causa dos ataques." A imprensa internacional presente no evento parece menos assustada. "Acabei de voltar de Israel e nada me aconteceu. Temos que continuar com nossas vidas", diz a americana Renata Espinosa, do site "Fashion Wire Daily".

Sucos Del Valle lança novas combinações de fruta

Fonte: Invertia / Investnews

A Sucos Del Valle lança hoje três novas combinações de fruta com o tradicional suco de laranja: laranja e banana, laranja e caju e laranja e morango. A nova linha segue o reposicionamento da marca, que conta com um orçamento de R$ 15 milhões em 2006. Um dos objetivos da Del Valle é elevar as exportações, que hoje respondem por 10% de suas vendas.
Para escolher as novas misturas de sabores, a Del Valle realizou pesquisas com o consumidor por todo o País, que indicaram que a combinação de laranja e morango é uma das mais pedidas em casas de suco de todo o Brasil. A versão laranja e banana é inédita no mercado de sucos prontos. Já laranja e caju vem como uma combinação extremamente refrescante, pra lá de brasileira.
A nova linha estará disponível nas gôndolas de supermercados e casas do ramo em embalagens de 1 litro (Tetra Pak) e 335ml (lata), ambas com layout repaginado, em linha com o estilo dos produtos clássicos, cujas embalagens foram recentemente repaginadas para uma versão mais moderna, ressaltando a cor vermelha e o conceito Natural na Vida.

McDonald's interrompe vendas de sanduíche "fracassado"

Fonte: Invertia

O McDonald's retirou do mercado americano seu sanduíche de frango apimentado, lançado em janeiro deste ano nos restaurantes dos Estados Unidos.
Segundo informações do jornal Chicago Tribune, a decisão ocorreu devido às baixas vendas do sanduíche 'Hot 'n'Spicy' (algo como "quente e apimentado") que não fez o sucesso esperado entre os americanos.
O lanche havia sido introduzido pelo McDonald's de Oak Brook, no Estado de Illinois, e teve grandes investimentos em propaganda. Na época do lançamento esperava-se que o sanduíche fosse um indicativo de que o paladar dos americanos estava se tornando mais "ousado", aceitando sabores intensos, semelhantes à comida mexicana e tailandesa, por exemplo.
De acordo com a publicação, o sanduíche apimentado é parte de uma tendência no setor de comida rápida dos EUA, que está investindo em pratos diferentes. Por todo o país, restaurantes oferecem sabores mais picantes, como sanduíche de carne de porco apimentada, vendido pela rede Tyson. A Coca-Cola também tenta ousar, com sua bebida Pomergranate Punch, lançada nos EUA, que é uma mistura de Bacardi com romã. Alguns especialistas atribuem essa mudança à imigração, principalmente de mexicanos.

J Jimmy Van M. toca no próximo sábado no Sirena

Fonte: Guia da Semana.com.br

De grande importância para o cenário da música eletrônica de seu país, o DJ norte-americano Jimmy Van M. apresenta no Sirena, em Maresias, seu set de house e acid house.Antes dele o residente Carlo Dall'Anese abre a pista com um set de progressive house.Serviço:Data: 15 de julhoHorário: 22h.Preço: H: R$ 60,00; M: R$ 30,00.Local: SirenaEndereço: Rua Sirena, 418 - São SebastiãoTel.:(12) 3865-6681.Ponto de venda: Casa Pizza - (11) 3077-0027.

Oferta para mercado de food service ainda é precária

Fonte: Exame Online

Para os brasileiros em geral, o mercado de food service representa a manteiga embalada que os espera na mesa do restaurante, o sachê de mostarda oferecido na padaria, o saquinho de açúcar que adoça o café da manhã tomado no hotel. Aos olhos da indústria de alimentos e bebidas, este setor, formado por toda a cadeia de produção e distribuição de refeições fora de casa, significa uma demanda crescente por matéria-prima que ainda não conseguiu encontrar uma oferta estruturada, mesmo oferecendo em troca bilhões de reais em compras por ano.
Ainda que o setor de refeições fora de casa já venha crescendo a taxas de dois dígitos nos últimos dez anos, foi só a partir de 2003, segundo Enzo Donna, da consultoria especializada ECD, que a indústria de alimentos e bebidas percebeu que poderia embarcar nessa onda fornecendo matéria-prima em condições ideais para a produção de refeições. Encontrar embalagem, temperatura, quantidade de produto adequados para que cada estabelecimento possa ganhar agilidade e eficiência no serviço prestado ao cliente era tudo o que bastava para se criar um novo mercado consumidor. Três anos depois, a oferta já está formada, mas ainda não consegue acompanhar o ritmo de crescimento do food service, diz Donna. "O que acontece é que hoje muitos operadores de food service ainda têm de recorrer a mercados atacadistas, concentrando a energia nas compras e descuidando do atendimento".
Aproximadamente 1 milhão de estabelecimentos – entre restaurantes, hotéis, padarias, lanchonetes, empresas de catering e outros – produzem refeições no Brasil. Eles se aproveitam de uma tendência da população brasileira, a de cada vez menos cozinhar a própria comida. De acordo com Donna, a cada quatro refeições que uma pessoa faz hoje no Brasil, uma é feita fora de casa. Com a mulher cada vez mais presente no mercado de trabalho e ausente no lar, essa proporção deve crescer nos próximos anos, diz Donna, expandindo ainda mais o mercado de food service. "Dentro de dez, quinze anos, o brasileiro fará duas das quatro refeições fora de casa", afirma.
Os números do setor são o maior estímulo para que a indústria se prepare para atender bares, lanchonetes e restaurantes, entre outros: nos últimos dez anos, as vendas das companhias de alimentos e bebidas para os operadores de food service cresceram 263%, enquanto as vendas das mesmas empresas para o varejo avançaram 117%, nas contas do consultor. Só no ano passado, o food service gastou 38 bilhões de reais para comprar matéria-prima, 13% a mais do que em 2004. Nos Estados Unidos, onde a população faz 50% de suas refeições fora de casa, esse valor deve alcançar 511 bilhões de dólares neste ano.
Além de tudo, diz Donna, já está provado que o food service é mercado consumidor que garante ganhos ao vendedor. Na contabilidade das dez principais indústrias que atendem o setor de refeições fora de casa, a participação do food service no faturamento fica entre 7% e 10% - já no lucro, o setor ganha peso e é responsável por 15% a 18% do total. "O mercado de food service é extremamente rentável para a indústria de alimentos e bebidas porque não tem o custo do canal, como gastos com campanhas promocionais dentro do supermercado, por exemplo".
Para o consultor, a medida mais urgente a ser tomada pela indústria é descobrir as necessidades dos operadores de food service, principalmente dos menores, que ainda preferem recorrer aos centros atacadistas por questões de custo. Esta barreira pode ser vencida, diz Donna, com uma estratégia simples: a exposição direta. "O que falta é as empresas criarem ou encontrarem distribuidores que mostrem os produtos a esses pequenos operadores", afirma. Chance para isso haverá ainda neste mês, em São Paulo, onde uma feira reunirá cerca de 1 500 empresas do setor, entre indústria, operadores e distribuidores.

"Barbies" descoladas no SPFW

Fonte: Vox News

A Mattel lança nesta edição do SPFW o programa “Barbie Vintage Fashion Designers”, que visa a realização de co- branding e licenciamento com marcas descoladas para interpretação do conceito Barbie Vintage, linha exclusiva para o público teen e adulto. A Cavalera é a primeira marca a participar deste projeto com o desenvolvimento de uma linha exclusiva de tops e vestidos, além de camisetas masculinas. As peças inspiradas nos universos de Barbie entram nas passarelas dos desfiles feminino e masculino da marca e serão vendidas nas lojas da Cavalera e multi-marcas.

Nike apresenta novos uniformes do "Timão"

Fonte: Vox News

O Corinthians terá novo uniforme para a seqüência do Campeonato Brasileiro e a disputa da Copa Sul-Americana. Desenvolvida pela Nike, líder mundial de artigos esportivos, a nova roupa do Timão será apresentada na próxima terça-feira, dia 18, na sede social do clube. A estréia será no sábado, dia 22, contra o Fortaleza, no Pacaembú.

Parceria com a Ferrari em campanha da Shell

Fonte: Vox News

A parceria com a equipe Ferrari de Fórmula 1 é o foco central da nova campanha publicitária mundial da gasolina V-Power da Shell. A campanha foi desenvolvida pela JWT de Londres e adaptada para o mercado brasileiro pela agência da JWT no Rio de Janeiro.

Bruna Surfistinha vira apresentadora e colunista

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quinta-feira, julho 13, 2006

O herói das bilheterias

Fonte:Forbes Brasil

Houve um tempo em que Superman, o velho super-herói criado por Joe Shuster e Jerry Siegel, em 1938, era considerado por sociólogos e intelectuais de tendência marxista o símbolo máximo do imperialismo americano ao redor do mundo. Não por um acaso, "Superman - o Filme", "Superman II - A Aventura Continua" e "Superman III", todos estrelados por Christopher Reeves, foram lançados a partir do final dos anos 70, durante o auge da Guerra Fria, entre o ultracapitalista Estados Unidos e a ultra-socialista União Soviética.
Com o esfacelamento do sistema sonhado por Marx e Engels, o herói de uniforme azul e capa vermelha - clara menção às cores da bandeira americana - desapareceu do mundo cinematográfico e tornou-se objeto de culto apenas dos fãs mais fervorosos dos quadrinhos. Sua última aparição nas telas foi em 1986 no insosso "Superman IV - Em Busca da Paz", três anos antes da Queda do Muro de Berlim.
Todavia, como indica o título "Superman - O Retorno", o herói está de volta. Desta vez, contudo, nesta era de pós-atentado às Torres Gêmeas, ele não vem "apenas" para salvar o mundo, mas, principalmente, para salvar as bilheterias de dois anos sucessivos de quedas nos negócios que atingiram distribuidores e exibidores de todos os portes nos Estados Unidos e no restante do planeta.
"A idéia da refilmagem surgiu na esteira do sucesso de outros heróis que voltaram às telas", explica Luciana Kikuchi, diretora de marketing no Brasil da divisão de cinema da Warner Bros. , major proprietária da marca "Superman" há mais de seis décadas. "Neste momento a tendência dos estúdios americanos é apostar no que está dando certo", diz a executiva.
Num período em que as bilheterias americanas despencaram 8, 7% somente em 2005, segundo dados da Motion Pictures Association of America, entidade que congrega as maiores majors cinematográficas americanas, os super-heróis tornaram-se sinônimos de salvadores do mercado não só nos Estados Unidos, mas em todo o mundo.
Para se ter uma dimensão de seus superpoderes quando o assunto é venda de ingressos, basta lembrar que em 2004, segundo dados da Filme B, "Homem-Aranha 2", lançado pela Fox, foi visto nos cinemas brasileiros por quase 7, 8 milhões de espectadores e que, em 2005, "Batman Begins", também produzido pela Warner Bros, vendeu mais de 2, 6 milhões de ingressos no Brasil, figurando entre as dez maiores bilheterias de 2005.
"Para a Warner, o ano está apenas começando", afirma Luciana. A diretora explica que a empresa, líder no mercado de distribuição cinematográfica no Brasil, com 17, 7 milhões de ingressos vendidos no ano passado, dedicou o primeiro semestre deste ano a "filmes atípicos", ou seja, de menor apelo junto ao público, como "Syriana" e "Terra Fria", obras que nem de longe tinham vocação para se tornarem blockbusters.
Na penúltima semana de junho, contudo, a empresa lançou no Brasil o remake de "Poseidon", filme-catástrofe sobre um transatlântico que é virado por uma onda numa noite de Ano- Novo. Somente em seu fim de semana de estréia o filme vendeu 235. 300 bilhetes, conforme informações consolidadas pela Filme B.
A estréia de "Superman - o Retorno", em 14 de julho - dia em que se comemora a Queda da Bastilha, marco simbólico do início do capitalismo tal qual o conhecemos hoje - promete ser ainda melhor. "A expectativa é que façamos R$ 8 milhões com 800 mil bilhetes vendidos somente no primeiro fim de semana no País", aposta Luciana.
Tanto otimismo vem apoiado numa intensa campanha de divulgação e numa enxurrada de críticas favoráveis ao filme, como também aconteceu por ocasião do lançamento de "Batman Begins", por parte de veículos especializados da imprensa hollywoodiana, como o "Daily Variety" e "Hollywood Reporter". "O Superman já está no ar", brinca Luciana. Devido ao momento favorável vivido pelo filme junto à mídia, a distribuidora antecipou a estréia do filme nos Estados Unidos para dia 28 de junho.
Com custo de US$ 200 milhões somente para sua produção, "Superman - o Retorno" é disparado o lançamento mais importante da Warner Bros. em 2006. Para divulgar a saga do "homem de aço", o elenco do filme, protagonizado pelo estreante Brandon Routh, como Superman, e pelo tarimbado Kevin Spacey como Lex Luthor, viajará a Paris, Londres, Cidade do México e Tóquio. No Brasil, onde o filme deverá ocupar aproximadamente 450 salas, o "S"estilizado em vermelho com fundo amarelo e dentro de um triângulo invertido ganhará as ruas numa maciça campanha que inclui desde o bombardeio de propagandas na televisão, até painéis eletrônicos em Campos do Jordão, onde boa parte da elite paulista se reúne durante o inverno.
O que se percebe claramente ao conversar com executivos da Warner sobre o novo longa-metragem é a total despreocupação quanto ao conteúdo ideológico do filme. "Superman" não pretende vender mais a noção de supremacia americana, tão abalada com o 11 de Setembro ou a sangrenta e inútil guerra no Iraque. Os superpoderes do herói desta vez estão a serviço de mobilizar o maior número de espectadores possíveis ao redor de sua marca. É de público que o cinema industrial vive e Hollywood melhor do que ninguém e, acima de qualquer ideologia, é bastante consciente disto.
Proprietária da DC Comics, que detém os direitos autorais da marca do herói, toda a estratégia de divulgação do filme por parte da Warner está voltada para que as mais diferentes faixas etárias e sociais se identifiquem com o filme. "A marca Superman é muito importante para nós. Ela está no mercado há quase sete décadas", confirma Ana Stabel, diretora de marketing da Warner Bros. Consumer Products, divisão responsável por licenciamento de produtos com as marcas e personagens da major americana. "No caso de 'Superman' nossa maior preocupação era selecionar produtos que possibilitassem ao consumidor ter uma experiência que o aproximasse dos ideais da personagem e de sua história", revela Ana. Como é de praxe de todas as grandes distribuidoras americanas, a Warner não revela cifras que envolvam seus negócios. O que Ana adianta é que "Superman - o Retorno" tem hoje no Brasil 26 licenciados, que colocarão no mercado desde roupas de ginástica como regatas e leggings até canecas e copos estilizados, num negócio que envolve nomes como Riachuelo, Lojas Americanas e Brinquedos Bandeirantes.
Depois de Batman, Homem-Aranha, Hulk, X-Men e Superman, a próxima a conquistar milhões de dólares será a Mulher Maravilha
E quando o mercado pensar que o fenômeno do homem de aço voou para outras paragens, ele estará de volta em novembro no lançamento do DVD - evidentemente recheado de extras - que deverá ser um dos campeões de venda do setor para o Natal deste ano. "Esperamos vender 300 mil unidades para o varejo e 100 mil para as locadoras", calcula Rodrigo Drysdale, diretor de marketing da Warner Home Video no Brasil.
"Estamos aproveitando o retorno do 'Superman' para capitalizar os outros heróis da Warner", explica o executivo. DVD como os de "Batman Begins" e animações como a "Liga da Justiça" já estão em promoção em grandes redes varejistas como a rede de hipermercados Carrefour, com desconto médio de 50% de seu valor original. "Pretendemos vender 200 mil unidades destes produtos", afirma Drysdale, lembrando que entre as séries de TV lançadas em boxes estão "Smallville" e "Louise & Clarke", ambas também sobre a saga do "Superman".
Para não deixar dúvidas de que o reinado dos super-heróis está de volta dentro da Warner Bros. , Luciana Kikuchi adianta que a Mulher Maravilha será a próxima personagem a voltar às telas do cinema depois do "Superman".
Numa fase em que a Guerra Fria está vencida e os "comunistas" chineses são o povo que mais freqüentou salas de cinema em 2005, com 1, 43 bilhão de ingressos vendidos, conforme informa pesquisa recém-divulgada da poderosa revista francesa "Cahiers du Cinemá", mais importante do que promover ideologias ou ways of life é vender bilhetes e de preferência muita pipoca junto para espantar o fantasma da crise que anda rodando o setor cinematográfico no mundo todo.

Copa da manufatura

Fonte: Forbes Brasil

Ponto para o Brasil na Copa da globalização. Ainda que seja uma conquista relativa. A boa nova é que a Eastman Kodak anunciou que vai fabricar câmeras digitais em Manaus (AM). A relevância do anúncio está no fato de que a empresa só produzia esse tipo de equipamento na China. A notícia acompanha o crescimento das vendas desse produto no País. E nessa área, a principal tendência é o aumento das compras de câmeras digitais na classe C.
Cerca de 2 milhões de câmeras digitais foram vendidas em 2005 e a previsão é de que esse número chegue a 3 milhões em 2006. A penetração das digitais saltou de 0, 5% em 2003 para os atuais 6% do mercado brasileiro. A expectativa dos executivos da Kodak é que chegue a 12% até o final deste ano e a estratégia da empresa é ampliar a participação nesse mercado.
O modelo escolhido para ser montado no Brasil é o C360 — uma máquina com 5 megapixel de resolução — e a operação será feita por um parceiro, a Jabil do Brasil. A C360 cairá dos atuais R$ 1. 299 para R$ 899, principalmente devido às vantagens da Zona Franca de Manaus. Os investimentos não foram revelados.
“O Brasil é o maior mercado de câmeras digitais da América Latina e representa 45% da região”, revela Fernando Bautista, diretor-geral da Divisão de Fotografia da Kodak Brasil. A fabricante já analisa linhas de montagem em outros países. O desenvolvimento dos produtos atualmente está concentrado no Japão.
É aí que reside o ponto que ainda vale a pena ser discutido. É indiscutível a importância de unidades como essa da Kodak no Brasil. Mas ainda é pouco. Afinal, quem não lembra das maquiladoras, fábricas que apenas montam produtos e que ficaram famosas no México. Elas impulsionaram as exportações do país, mas os críticos lembravam que havia pouco valor agregado no que era produzido. Quando a China se fortaleceu na manufatura, o México foi um dos países que mais acusaram o golpe.
A questão é quando mais commoditizado for o produto, menos o país vai estar protegido de eventuais mudanças no ambiente global. No caso de commodities agrícolas, o Brasil está bem escolado dos altos e baixos que costumam acontecer. Mas o mesmo vale para qualquer produto em que o valor agregado seja baixo. No caso da Kodak, a montagem das máquinas ainda deve depender quase que completamente de material importado. Na prática, Manaus vai servir apenas como um local de montagem.
Evidentemente, há mais valor nesse segmento do que na venda de soja ou açúcar. Mas é indispensável subir alguns degraus nessa escada. A condição atual, por exemplo, ainda vai impedir que a C360 seja exportada para o Mercosul. Os executivos da empresa afirmam que estudam como vão fazer para aumentar o nível de nacionalização.
O caso é que este é um momento estratégico para o Brasil. A Kodak — e o próprio mercado — passam por um momento de transformação. Eles deixam de vez os produtos analógicos e migram para o segmento digital, com novos componentes, softwares e um cadeia de valor que ainda está em formação.

A Kodak luta para sobreviver em um mercado que chegou a ignorar, quando resistiu a deixar o foco das câmeras analógicas e filmes fotográficos. Mesmo considerando ter sido a pioneira a lançar o primeiro protótipo de câmera digital em 1976. A empresa recebe direitos de todos os fabricantes de câmera digital e celulares que usam o recurso de tela. Isso não a impediu de ficar para trás na corrida pelo novo mercado. Enquanto isso, perde espaço no convencional, com queda de 25% na venda dos filmes fotográficos. “Agora compartilhar as fotos é mais importante do que imprimir. Isso faz uma diferença quântica na nossa indústria. ”
No Brasil, a Kodak já conseguiu recuperar boa parte do espaço perdido e tem hoje 20% do mercado de digitais. Uma das razões para a retomada é que o País está cerca de 2 anos atrasado em relação aos mercados desenvolvidos nesse segmento. Atualmente, a venda de digitais e analógicas já empatou no mundo. Por aqui, a nova tecnologia ainda representa 30% das vendas. Cerca de 37% das casas ainda têm máquinas convencionais. E 8% já são usuários de equipamentos digitais, o que representa cerca de 12 milhões de pessoas no Brasil.
O Brasil pode ser atropelado ou tirar proveito desse processo. Em 2005, a Kodak fechou uma fábrica de papel fotográfico em São José dos Campos e demitiu 380 funcionários. A inauguração da produção de câmeras fotográficas agora pode ser considerada um empate. No resto do mundo, a reestruturação do grupo Eastman Kodak rumo ao segmento digital já implicou o fechamento de unidades de produção e laboratórios nos Estados Unidos e mesmo na China. É um sinal de que este não é um jogo simples, em que a mãode- obra barata protege de qualquer ameaça. Agora, o País tem a oportunidade de evoluir nesse jogo. Se avançar mais, disputa não com a China na manufatura, mas com o Japão, que atualmente concentra o desenvolvimento dos produtos da Kodak.

Feira da Imagem em agosto

De 8 a 11 de agosto, as mais importantes empresas da área de tecnologia de imagem e fotografia estarão presentes ao PhotoImageBrazil, uma feira internacional que será rea-lizada no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo. Panasonic, HP, Canon, Kodak, Fuji, Noritsu, Olympus, Elgin e Sony já confirmaram a presença. Entre os lançamentos, a Extralife vai apresentar seus cartões de memória com velocidade inédita de 120x , que viabiliza o processamento de 20 fotos por segundo. Esse cartão é compatível também com palm tops e é uma ferramenta de expansão de capacidades de armazenamento. A Samsung, por sua vez, atualizou sua linha de câmeras digitais, a Digimax, que começa a ser fabricada em Varginha (MG) e será apresentada na feira. A atração é o botão “E” para efeitos. Ele realça e coloca três ou quatro imagens em uma só foto.

MySpace é site mais visitado nos EUA

Fonte: Reuters / Info Online

O site de redes sociais adolescente MySpace.com ficou no primeiro lugar em audiência nos Estados Unidos, superando páginas estabelecidas como a do serviço de email do Yahoo e do mecanismo de buscas Google, afirmou a companhia de medição Hitwise, na terça-feira.
O MySpace, do conglomerado de mídia News Corp. representou 4,46 por cento de todas as visitas registradas na semana até 8 de julho, ultrapassando pela primeira vez o Yahoo Mail e páginas como Yahoo, Google e o MSN Hotmail, da Microsoft.
A Hitwise não fornece dados sobre o número de visitantes únicos ao site. O MySpace, que domina as redes sociais na web, também ganhou em junho o espaço de outros sites que têm por objetivo criar comunidades virtuais para compartilhamento de músicas, fotos e outros interesses, informou a Hitwise.
O MySpace capturou quase 80 por cento de visitas para sites de redes sociais online, acima dos 76 por cento registrados em abril. O distante segundo colocado foi a FaceBook, com 7,6 por cento. A News Corp, de Rupert Murdoch, comprou o MySpace por 580 milhões de dólares há um ano como parte de uma estratégia para rapidamente ampliar a presença do conglomerado de mídia na Internet.

Por Michelle Gershberg, da Reuters

My Space ou their space?

Fonte: Camilo Rocha - rraurl.com

Para quem não sabe, o MySpace é o site de relacionamentos mais bombado do momento, um Orkut com conteúdo muito maior. Contém blogs, perfis, grupos, fotos, músicas e clipes. "Todo mundo" está lá: da banda de garagem de Santa Rita do Passa Quatro a Bjork e Johnny Cash. Virou uma importante plataforma para promoção de artistas. A estourada banda inglesa Arctic Monkeys, por exemplo, deve muito de seu sucesso à divulgação via MySpace. Segundo estimativas, é o quinto site mais popular do mundo.

Tudo lindo e maravilhoso, certo? Será mesmo?

O roqueiro folk inglês Billy Bragg acabou de tirar suas músicas do MySpace. Lendo as letrinhas miúdas dos termos e condições do site descobriu que "você [usuário] concede ao MySpace.com, uma licença mundial, não-exclusiva, paga e isenta de direitos autorais (com o direito a sublicenciar através de níveis ilimitados de sublicenciamento) para usar, copiar, modificar, adaptar, traduzir, interpretar publicamente, exibir publicamente, armazenar, reproduzir, transmitir e distribuir tal conteúdo nos e através dos Serviços." Para Bragg, isso significa que o MySpace vira dono do material que ele põe lá.

Alguns argumentam que a cláusula visa aprenas proteger o site de um eventual processo caso, por exemplo, as músicas do MySpace de uma pessoa apareçam no MySpace de outro. Segundo estes, a empresa não seria louca de se apropriar das músicas das pessoas porque isso poderia trazer processos milionários e muitos danos à imagem da empresa.

É possível e provável! Mas sei lá, desde que soube que o MySpace pertence ao grupo de Rupert Murdoch (magnata da mídia, dono da Fox e da Sky, ultra-conservador e apoiador de George W. Bush), fiquei com a pulga atrás da orelha quanto aos "serviços".

Por que falar em sublicenciamento, por exemplo? Pior, em níveis ilimitados de sublicenciamento? E quando eles dizem "distribuir tal conteúdo nos e através dos serviços" isso não soa como um sinal verde para fazer o que quiser com qualquer material.

Será que uma banda/produtor em início de carreira, mas com músicas promissoras, teria cacife para enfrentar o MySpace na justiça no caso de uso de material à revelia do artista? O cara provavelmente será esmagado como um inseto incoveniente. E sabemos que grandes corporações muitas vezes se lixam para danos à imagem quando tem muito dinheiro envolvido. Convém ficar de olho.

Kraft vai deixar saudade

O Brasil da "unanimidade burra" (copyright Nelson Rodrigues) ganhou mais uma. É o Brasil onde todo mundo pensa igual, gosta de futebol, mulher bunduda, cervejinha no boteco e um sambinha pra alegrar. É o Brasil do Galvão Bueno. Nesse Brasil, pensamentos alternativos, iniciativas não-apelativas, abordagens diferentes, propostas originais, sofrem pra dar certo.

O pessoal do Kraft podia ter tentado muitas coisas pra ganhar dinheiro fácil nesse Brasil. Mas eles resolveram fazer uma coisa baseada na música e na arte em que acreditavam, de um jeito que achavam certo. No final triste da história, a mediocridade vai continuar firme e forte e o Kraft vai fechar as portas. A cena do interior vai ficar bem mais pobre depois que o Kraft for embora. Toquei um monte de vezes lá e não lembro de uma noite ruim.

Ao pessoal do Kraft, obrigado por tudo que fizeram e não percam a fé. Antes do fechamento, tem uma série de eventos programados no clube. Confira em » www.clubekraft.com e prestigie.


Info
» www.clubekraft.com
» www.myspace.com

Camilo Rocha
Camilo Rocha é DJ, produtor musical, jornalista e festeiro profissional.

A redenção da Ministry of Sound

Fonte: rraurl.com

Ministry of Sound é um dos nomes mais populares do mundo eletrônico. O “império” vai da rádio ao selo, passando pelo clube londrino que originou todo o resto. As compilações da MoS, como a “The Annual”, sempre tiveram um apelo mais comercial. Basta lembrar que é deles também o selo baba Hed Kandi. Agora o cenário parece estar mudando de figura. A nova série “Sessions”, inédita no Brasil mas atualmente emplacando sua quinta edição na gringa, vem assinada por nomes como Josh Wink, Steve Angelo, Derick Carter, Sneak e Mark Farina. Faixas de Trentemoller, Brett Johnson, Jason Hodges, Greenskeepers e Jamanta Crew passeiam pelos tracklists. Sim, Jamanta Crew. O coletivo brasileiro emplacou duas produções no último lançamento, “Sessions Series by Mark Farina”. O DJ americano ainda promete turnê mundial para promover o novo álbum. O lançamento da série no Brasil, pela Universal, ainda está em negociação. Os álbuns já podem ser encontrados na gringa e o volume 6, mixado por Green Velvet, deve sair em breve. Enquanto a série não ganha carimbo verde-amarelo no passaporte, vale conferir as faixas do Jamanta no site do selo. House music brazuca ganhando os ouvidos do mundo todo.

Rafael Oliveira

Info» www.ministryofsound.com/music/albums/Sessions-MarkFarina

Yahoo! e MSN integram serviços de mensagem instantânea

Fonte: IDG Now

O Yahoo! e o MSN iniciam nesta quinta-feira (13/07) um teste aberto de integração dos seus serviços de mensagem instantânea.A partir desta quinta-feira, usuários dos dois sistemas – até então incompatíveis – que participarem do beta poderão se comunicar por texto e voz.Juntas, as duas empresas agregam aproximadamente 350 milhões de cadastros dos programas Yahoo! Messenger com voz e Windows Live Messenger, a nova geração do MSN.Inicialmente, a intercomunicação será restrita aos usuários de uma versão beta limitada, mas deve ser estendida a todos os usuários de ambos os serviços nos próximos meses. Os usuários do Yahoo! Messenger com recursos de voz e do Windows Live Messenger poderão participar do teste acessando o site do Yahoo ou da Microsoft.O programa beta estará disponível para usuários do Brasil, Alemanha, Argentina, Austrália, Canadá (em inglês e francês), China, Cingapura, Coréia, Espanha, Estados Unidos (em inglês e espanhol), França, Holanda, Hong Kong, Índia, Itália, México, Reino Unido, Taiwan e Turquia.

quarta-feira, julho 12, 2006

KFC quer conquistar motoristas chineses

Fonte: Invertia / Gazeta Mercantil

A rede Kentucky Fried Chicken (KFC) abrirá cem restaurantes drive-thru na China durante os próximos três anos, em resposta à expansão de seu concorrente McDonald's, informou o jornal China Business News.
A medida é uma resposta ao recente anúncio do McDonald''s de abrir vários estabelecimentos "McAuto" nos postos de gasolina da Sinopec, maior refinaria chinesa. A KFC foi pioneira ao mercado chinês em 1987 e, atualmente, tem mais de 1.200 estabelecimentos distribuídos por 260 cidades do gigante asiático, sendo uma das marcas de fast-food mais populares.

Relação Nada Casual

Fonte: Carta Capital

Como no último meio século, o governo cede a pressões de emissoras e parlamentares em ano eleitoral

Por Ana Paula Sousa e Sergio Lirio

Junho de 1988. O presidente José Sarney pressiona a Assembléia Constituinte para ampliar o mandato de quatro para cinco anos. A poucos metros do Palácio do Planalto, o ministro das Comunicações, Antonio Carlos Magalhães, comanda a maior farra da radiodifusão jamais vista. Mais de 1.200 canais de rádio e tevê distribuídos a aliados do governo. Os cinco anos para Sarney são aprovados. Maio de 2000. Eleições municipais à vista. O ministro das Comunicações, Pimenta da Veiga, flexibiliza a distribuição de canais classificados como educativos sem licitação. Na lista de favorecidos, políticos e empresários próximos ao poder.
Democracia privatizada.A falta de regulação do setor é um dos fatores do atraso do PaísMaio de 2002. Lula lidera as pesquisas. A mídia, e em especial a Rede Globo, atravessa a pior crise financeira da história. Capitaneado pela base de FHC, o Congresso retira da gaveta o projeto que altera a Lei 222 e permite a empresas jurídicas e companhias estrangeiras controlarem até 30% do capital dos meios de comunicação brasileiros. No mesmo ano, o BNDES aprova novo empréstimo de cerca de 300 milhões de reais à Globocabo, braço de tevê por assinatura da família Marinho. O governo acena com a extensão do benefício a outras empresas do setor. O chamado Proer da Mídia não obteve o resultado esperado. José Serra, o candidato oficial, perde as eleições. Junho de 2006. Depois de um ano de intenso bombardeio em três CPIs no Congresso e alguma hesitação, Lula comunica a candidatura à reeleição. O petista lidera as intenções de voto com folga, mas o tucano Geraldo Alckmin mostra sinais de reação nas pesquisas. Revela o noticiário: 1. O ministro das Comunicações, Hélio Costa, por quase duas décadas um dedicado funcionário da Rede Globo, anuncia que o Brasil optou pelo padrão japonês de tevê digital, sistema desde o início da discussão defendido pelas Organizações Roberto Marinho. 2. O governo resolve solicitar à Comissão de Ciência e Tecnologia da Câmara dos Deputados a devolução de 225 processos de renovação de concessões de rádio e televisão com documentação irregular e cuja autorização poderia ser cassada pelos parlamentares. Entre as emissoras irregulares, empresas ligadas a políticos da atual base aliada do candidato à reeleição. A primeira emissora de rádio começou a funcionar no Brasil em 1923. A televisão entrou no ar comercialmente em 1950. O poder político dos donos dos meios de comunicação, registra a história, nasceu quase simultaneamente. E se perpetua até hoje, com igual influência e os mesmos métodos da época em que o Brasil aspirava ser uma nação industrializada e urbanizada. Passada mais da metade da primeira década do século XXI, e apesar das colossais mudanças tecnológicas em curso, as decisões sobre regras, controle e distribuição de canais de rádio e tevê no Brasil continuam a ser tomadas ao sabor das contingências políticas do momento.

Nike faz propaganda com Ronaldo mesmo após "fiasco"

Fonte: Invertia

Mesmo após a derrota brasileira para a França ter decepcionado a torcida, a multinacional de artigos esportivos Nike manterá o atacante Ronaldo como garoto-propaganda e, neste fim-de-semana, estréia nova campanha com o jogador.
A empresa festeja a marca de Ronaldo, que na competição tornou-se o maior artinheiro de todas as Copas, com 15 gols.
O novo comercial da Nike será exibido nos intervalos do Jornal Nacional e da novela Belíssima, da Rede Globo neste sábado, informa o diário Portal da Propaganda.
A peça, batizada de "Homenagem a Ronaldo", mostra importantes momentos da carreira do jogador, desde as contusões que ameaçaram sua carreira até a consagração nos maiores torneios de futebol do mundo.

Daniel Castro - Folha de São Paulo

Estrelas de novelas vão patinar no ‘Faustão’

A Globo mobilizou algumas das maiores estrelas de suas novelas para compor a primeira edição do "Dança no Gelo", "reality show" que estréia em 13 de agosto prometendo "arrebentar" no Ibope. Vão competir no novo quadro do "Domingão do Faustão" os atores Suzana Vieira, Deborah Secco, Juliana Paes, Murilo Rosa e Marcos Frota, além de Giovani, ex-jogador de vôlei. A Globo não está poupando recursos para o quadro. Além de licenciar o formato diretamente com a Fox (para evitar ser acusada de plágio), está investindo cerca de R$ 1 milhão na construção de um ringue de patinação, que será montado até o final deste mês em um estúdio de shows no Projac (Rio). O ringue terá cenário e auditório. Ocupará um estúdio pelo menos até o final do ano _uma segunda edição já está prevista. O "Dança no Gelo" terá o mesmo formato do "Dança dos Famosos" _que vem dando até 42 pontos e já é a maior audiência do "Domingão do Faustão". Nenhum dos participantes declarou à produção que sabe patinar _à exceção de Marcos Frota, que afirmou ter "noção". Desde anteontem, o elenco toma aulas de patinação em um ringue alugado no Rio. Cada famoso terá um professor ou professora. A cada domingo, eles terão de apresentar uma coreografia, inspirada em algum ritmo musical, e uma dupla será eliminada por um júri "técnico" e "artístico".

SEXO É VIDA

O primeiro capítulo de "Páginas da Vida", em que boa parte de seu elenco só pensou naquilo, deu 50 pontos no Ibope. Foi menos do que "Belíssima" (54) e "América" (56).

SEGUNDO PLANO

Enquanto as últimas novelas das oito da Globo tiveram gravações na Grécia e na Holanda, as das seis não conseguem sair do continente. O charme inicial de "O Profeta", que substituirá "Sinhá Moça" a partir de setembro, serão gravações nos cânions do Rio Grande do Sul.

BOLA QUADRADA

A produção do "Roda Viva" espera hoje um "sim" de Carlos Alberto Parreira para participar da edição da próxima segunda. Antes da Copa, o técnico prometera que iria ao programa na volta da Alemanha.

AGORA VAI 1

Foi assinado na última sexta o contrato em que o SBT adquire da Endemol Globo os direitos para produzir no Brasil o "game" "Deal or No Deal", que terá 26 malas de dinheiro. Silvio Santos está em dúvida agora se produz primeiro "Deal" ou "Dancing with the Stars".

AGORA VAI 2

Na Globo, teve gente contra a venda de "Deal or No Deal" para o SBT. A emissora tem 50% da Endemol Globo e absoluta prioridade de compra de seus formatos. Mas não tinha lugar na grade para o programa.

NA MOSCA

A previsão de Octavio Florisbal, diretor-geral da Globo, de que "Cobras e Lagartos" decolaria com a ajuda da Copa, está vingando. Anteontem, a novela se segurou nos 38 pontos.

Nova novela da Globo tem ibope abaixo do esperado

Fonte: Folha Online / Vox News

O primeiro capítulo de "Páginas da Vida" registrou audiência abaixo do esperado pela Globo. O ibope não superou suas antecessoras: "Belíssima" registrou 52 pontos e 70% de TVs ligadas no canal e "América" 54 pontos de média e 73% de participação das TVs ligadas.
"Páginas da Vida" estacionou nos 50 pontos de média, tendo 67% dos espectadores do horário ligados em sua trama. Notícia da Folha Online.

Coca-Cola light transforma histórias de consumidores em curtas

Fonte: Vox News

A Coca-Cola light mudou seu sabor e está convidando as pessoas a contarem histórias de mudanças importantes em suas vidas a partir de atitudes que tenham tomado. As melhores serão selecionadas e se transformarão em filmes de curta-metragem. A promoção “Experimente o novo” faz parte da campanha “A vida é você quem faz”.
Para participar, os candidatos devem entrar no website da Coca-Cola light e escrever uma história sobre auto-confiança para tomar decisões importantes em suas vidas, independentemente da opinião de outras pessoas. As mais inusitadas e interessantes vão virar filmes assinados pela Academia de Filmes e pela McCann Erickson e exibidos no próprio site da marca.
O primeiro filme já está no ar. Chamado de "Do berço à China", conta a história de Renata Ursaia, que, mesmo viajando desde pequena, só aos 18 anos resolveu começar a fotografar. Após conhecer diversos estados do Brasil até os 12 anos e a Costa Rica e o deserto do México até os 15, chegou à China aos 18. Só lá começou a se tocar da diversidade do planeta e, desde então, usa sua máquina fotográfica pelo mundo para mostrar ao mundo como o mundo é

Motorola leva "cores" ao SPFW

Fonte: Vox News

A Motorola marca presença no São Paulo Fashion Week com uma profusão de cores. Em sintonia com o tema central do evento - uma releitura colorida e urbana da África de hoje -, a empresa vai apresentar em seu lounge uma nova linha de aparelhos coloridos. O novo Motobebl U6, já disponível nas cores preta e vinho, chega ao mercado nas cores rosa, laranja, verde e azul. Já na linha de aparelhos ultrafinos da Motorola, o Motorazr V3i vem na cor dourada, numa parceria exclusiva com os estilistas italianos Dolce&Gabbana

Quinteto do Saia Justa recebe publicitários no SPFW

Fonte: Vox News

As novas integrantes do programa Saia Justa vão se reunir pela primeira vez na próxima segunda, dia 17, a partir das 17h, no Lounge do GNT no SPFW. O quinteto - formado por Mônica Waldvogel, Betty Lago, Márcia Tiburi, Maitê Proença e Ana Carolina – receberá executivos do mercado publicitário, da TV por assinatura e imprensa para um coquetel no espaço do canal. As “saias” ainda gravarão uma participação para a edição especial do GNT no SPFW, no ar às 19h30, direto do glass studio de onde será transmitida a cobertura da semana de moda.

Apresentador "fala mole" e é substituído no ar

Fonte: Vox News

No domingo, Fernando Vanucci começou a apresentar o programa "Bola na Rede" falando mole e com dificuldade de articular frases. A emissora cortou sua introdução e esticou o intervalo por 11 minutos. Vanucci não voltou e acabou sendo sustituído pelos ex-goleiros Ronaldo e Zetti, até a entrada do apresentador Augusto Xavier. De acordo com a Folha de S. Paulo, Vanucci tomou dois comprimidos do tranqüilizante Lorax, que tem forte efeito calmante e é usado (como seria o caso do apresentador) como regularizador do sono.

Apresentador "fala mole" e é substituído no ar

Fonte: Vox News

No domingo, Fernando Vanucci começou a apresentar o programa "Bola na Rede" falando mole e com dificuldade de articular frases. A emissora cortou sua introdução e esticou o intervalo por 11 minutos. Vanucci não voltou e acabou sendo sustituído pelos ex-goleiros Ronaldo e Zetti, até a entrada do apresentador Augusto Xavier. De acordo com a Folha de S. Paulo, Vanucci tomou dois comprimidos do tranqüilizante Lorax, que tem forte efeito calmante e é usado (como seria o caso do apresentador) como regularizador do sono.

Michael Moore vai mostrar o sistema de saúde americano

Fonte: Vox News

O polêmico cineasta americano Michael Moore, autor dos documentários "Tiros em Columbine" e "Fahrenheit - 11 de Setembro", vai estrear em 2007 seu novo trabalho, apresentando o sistema de saúde americano.
Em seu site oficial, Moore conta que em fevereiro pediu às pessoas que escrevessem histórias vividas sobre o tema. O pedido do cineasta resultou em 19.000 cartas, que levaram mais de 1 mês para serem lidas. Agora, 'Sicko' já está em sua reta final e estará nas salas de cinema em 2007.

terça-feira, julho 11, 2006

Nestlé transfere fábrica para interior de SP

Fonte: Exame Online

A Nestlé anunciou nesta segunda-feira (10/7) que irá transferir sua fábrica de biscoitos localizada no bairro do Pari, centro da capital paulista, para Marília, no interior do estado. De acordo com a empresa, a mudança acontecerá a partir de hoje e deve-se à necessidade de melhor aproveitamento do parque fabril.
Em comunicado, a companhia afirma que pretende ampliar sua estrutura, o que só será possível com a transferência da fábrica, já que a atual localidade não permite expansão. "Desde meados de 2000 a Nestlé vem realizando estudos técnicos para viabilizar a melhor utilização de seus ativos. Inicialmente, a empresa optou por transferir, em duas etapas, nos anos de 2002 e 2005, algumas linhas para Marília. Após esta decisão, a empresa deu continuidade aos estudos, que demonstraram a necessidade da transferência definitiva desta operação para a cidade do interior paulista."
Também foram consideradas na decisão questões logísticas - como a distância dos centros de distribuição - e de infra-estrutura urbana, como ruas estreitas e o grande movimento diário de caminhões no entorno da fábrica.
Hoje, mais de 500 funcionários trabalham na fábrica do Pari, sendo que parte deles deverá ser transferida para o interior de São Paulo. Neste caso, o pacote de benefícios da empresa inclui ajuda de custo, transporte, auxílio para reinstalação, orientação e apoio por meio de empresas especializadas. Já para os funcionários que forem desligados, a Nestlé afirma que oferecerá assistência médica, ajuda alimentação e gratificação por idade e tempo de serviço, além do auxílio para recolocação profissional.
O Sindicato dos Trabalhadores da Alimentação de São Paulo já descartou a proposta feita pela Nestlé e informou que irá se reunir com os trabalhadores nesta terça-feira (11/7) para analisar uma contraproposta. "Queremos evitar ao máximo o desemprego e garantir um bom pacote de benefícios aos que forem demitidos", diz o presidente do sindicato, Carlos Vicente Oliveira.

Kraft Foods comprará parte da britânica United Biscuits

Fonte: Exame Online

A Kraft Foods concordou em comprar parte da britânica United Biscuits por 1,1 bilhão de dólares. A transação não envolverá pagamento em dinheiro, mas a assunção, pela Kraft, de algumas dívidas da United Biscuits, além da devolução de 25% de participação que a empresa mantinha no capital da United. De acordo com o americano The Wall Street Journal, as empresas não forneceram mais detalhes do acordo.
Com o negócio, a Kraft assumirá o controle de importantes marcas de biscoito, como a Triunfo, em Portugal, e a HobNobs na Espanha. A segunda maior companhia de alimentos do mundo também controlará a marca Ritz em toda a Europa.
Esta é o primeiro movimento da empresa sob a gestão de Irene Rosenfeld, alçada à presidência executiva há um mês, após o conselho de administração afastar Roger Deromedi. Sob o comando de Deromedi, a Kraft sofreu um forte ataque de produtos de marca própria no mercado americano. Os investidores esperam, agora, que Rosenfeld acelere o lançamento de novas marcas, além de consolidar a liderança no segmento de produtos top.

segunda-feira, julho 10, 2006

Juliana Paes hoje vinheta da Antarctica sem Bussunda

Fonte: Blue Bus

Juliana Paes renovou com a Antarctica e estará na TV logo mais em vinheta da cerveja. Será sua 1a participaçao sem a companhia do Bussunda, que morreu há 3 semanas, anteriores em Busca. Será vista beijando um copo da bebida.

Agencia escreve roteiro de filme de cinema para o Burger King

Fonte: Blue Bus / Advertising Age

A Crispin Porter + Bogusky, de Miami, está produzindo um roteiro de filme para seu cliente Burger King. Pretende começar a rodar ainda no 2o semestre. A historia gira em torno de um personagem que mora num apartamento em cima de um restaurante da rede de fast food. A agência está tentando vender a ideia para 20th Century Fox ou para a Universal Pictures. Procura parceiros para financiar e distribuir o filme. A propria Crispin será investidora e ficará com parte da bilheteria. Ainda nao há definiçao sobre diretor ou elenco - a intençao é usar jovens talentos e nao estrelas de Hollywood. Pretende produzir um filme de baixo orçamento que consiga ser cult - e nao uma comedia adolescente.

Mônica Bergamo - Folha de São Paulo

Abre-alas

A polêmica de ruas fechadas irregularmente na cidade ganhou um capítulo especial: a Prefeitura de SP obrigou moradores de uma via no Morumbi a retirar os obstáculos que impediam a passagem de pedestres e carros sem identificação. Até fiscais da prefeitura chegaram a ser barrados. A empresária Yara Baumgart é uma das moradoras da rua. O empresário José Ermírio de Moraes Neto também. "Há 20 anos é assim", diz ela. De acordo com Yara, a prefeitura concordou com a manutenção de guaritas para a segurança dos moradores.

QUARTETO

O governo federal ofereceu vagas no presídio de Catanduvas para ajudar o governo de São Paulo a enfrentar o caos no sistema penitenciário. Lugares ofertados: quatro. A proposta foi rejeitada.

AMIGO DE FÉ

O presidente Lula deve se empenhar pessoalmente para eleger o ex-ministro Antônio Palocci Filho deputado federal. Ele já perguntou a vários interlocutores paulistas, inclusive de partidos adversários, quais são as perspectivas eleitorais do antigo colaborador.

CONTAS ABERTAS

Já teve gente do PT escarafunchando as prestações de contas de Fernando Henrique Cardoso para ver a evolução patrimonial do ex-presidente no primeiro mandato [FHC tornou públicas suas declarações de bens de 1994 e 1998, anos em que se candidatou à Presidência]. Deu errado: em 94, ele tinha um patrimônio de U$ 900 mil; em 98, de U$ 1.056 milhão -uma evolução de 17%. O patrimônio de Lula dobrou em quatro anos na Presidência.

DIREITOS AUTORAIS

A cantora Jussara Silveira anda chateada. É que sites informativos têm atribuído a Bebel Gilberto a interpretação de uma das músicas que estão na trilha do filme "Separados pelo Casamento", com Jennifer Aniston no elenco. Na verdade, a música, "Lá vem a Baiana", de Dorival Caymmi, é cantada por Jussara, e não por Bebel.
"Não tenho nada a ver com isso", afirma Bebel, isentando-se da divulgação errada.

COFRINHO

O empresário de Ronaldo, Fabiano Farah, diz que uma montadora asiática quer comprar o "passe" de Ronaldo para que ele vire garoto-propaganda. Ele hoje tem contrato com a Audi que, de acordo com Farah, já está sendo encerrado.

SOMBRA

Depois de desembarcar em SP na última segunda, o capitão Cafu logo deixou a cidade: na sexta, viajou com a mulher, Regina, e os filhos para a Ilha de Comandatuba (BA). Vai passar lá as férias do Milan, time pelo qual volta a jogar no dia 28.

COXIA

Confusão na produção da peça "Rainha Esther", que saiu de cartaz de SP em abril programando estrear em agosto no Rio. A equipe diz esperar R$ 136 mil da Eletrobras desde o início do ano. "Não liberam, dizendo que o recurso deve ser destinado à área social, como se fosse um corte", diz a produtora e atriz Kristhel Byancco. Já a Eletrobras diz que o patrocínio -R$ 80 mil, e não R$ 136 mil- só não é liberado porque a produção da peça não faz a prestação de contas obrigatória.

AGORA VAI

Com cerca de 350 das 600 poltronas do teatro ocupadas nas apresentações, a comédia "O Marido Vai à Caça", com Cacá Rosset, atribui a baixa lotação do teatro à Copa. "Teve jogo do Brasil em todos os finais de semana peça", desabafa o produtor Henrique Mariano. Agora, se a comédia "pegar", planejam até estender a temporada.

Daniel Castro - Folha de São Paulo

Globo planeja novo canal em São Paulo

A Globo planeja lançar nos próximos dois ou três anos um novo canal de TV em São Paulo. A nova emissora ocupará o canal 19, em UHF, e deverá ser totalmente voltada para a região metropolitana, transmitindo jornalismo de serviço, com informações sobre o trânsito e previsão de tempo.O canal 19 foi obtido pela Globo no final da década de 80 como uma concessão para operação de serviços de TV paga. É um canal do tipo "S" ou "TVA" (de TV por assinatura). Como a TV paga deixou de usar freqüências de UHF, canais desse tipo passaram a ser parcialmente usados para programação aberta. Atualmente, eles podem irradiar até 11 horas por dia de programação aberta. Nas demais horas, só podem transmitir sinal codificado.A Globo atualmente transmite o áudio da Globo News no canal 19. O grupo Abril mantém dois canais "S" (o 24 e o 28, que são usados por igrejas). A Band tem o canal 50.Com o fim da TV paga via UHF, os canais tipo "S", a rigor, deveriam ser devolvidos para a União. Mas as empresas que os receberam há quase 20 anos conseguiram mantê-los.Atualmente, antena e transmissor do canal 19 estão localizados no pico do Jaraguá (zona oeste). Mas, devido à entrada de novos canais digitais em operação no início de 2007, a Globo terá que transferi-los para uma nova torre que constrói na alameda Santos.

DESENHO CERTO 1

Estão dando certo as mudanças que Ricardo Valladares, novo diretor da área artística do SBT, vem fazendo no "Bom Dia & Companhia". Nas duas últimas semanas, o programa infantil voltou a derrotar a Globo no Ibope da Grande São Paulo.

DESENHO CERTO 2

Basicamente, as mudanças no "Bom Dia & Cia" se resumem à saída de uma apresentadora, à redução dos intervalos comerciais e à troca de ordem de exibição de desenhos.

NOVA PROPAGANDA

O SBT vai mudar a agência que cuida de sua imagem. Sai a Grottera. Entra a Lew, Lara.

VIDEOREPÓRTER

A Band terá a partir de hoje três repórteres-abelha em SP a serviço de seus telejornais.

REABILITAÇÃO 1

Colocado em segundo plano em "América" por Glória Perez após a saída de Jayme Monjardim da direção da novela, o compositor Marcus Vianna está de volta à Globo. É dele o arranjo de "Dust in The Wind" que Paula Fernandes interpretará em "Páginas da Vida".

REABILITAÇÃO 2

Vianna sempre emplacou suas composições nas novelas dirigidas por Monjardim -como "Páginas da Vida", escrita por Manoel Carlos.

REABILITAÇÃO 3

Em "América", Vianna viu o tema de abertura que ele criou (cantado por Milton Nascimento) ser trocado por outro, na voz de Ivete Sangalo. Mas "Ave Maria Natureza", que ele arranjou para Paula Fernandes, sobreviveu.

Que merde, Zidane! - Juca Kfouri (Folha de São Paulo)

No limite entre sucesso e fracasso, italianos erraram menos e venceram

NO FUTEBOL , a fronteira entre a glória e a maldição é tênue. E nele, com freqüência, a história se repete, como drama ou como farsa. Pois a final da Copa de 2006 teve um pouco de cada coisa. Assim que começou, lembrou as finais de 1998, 1974 e 1966. A de Paris, quando Thierry Henry caiu desmaiado no gramado. Impossível não lembrar de Ronaldo, com a diferença de que não houve nada de mais grave com o francês. A de Munique, com o pênalti logo de cara. Com a diferença de que o que favoreceu a Holanda aconteceu e o que o argentino Elizondo assinalou não houve. E a de Londres, com a bola batendo no travessão e no chão, com a diferença de que em Berlim a bola entrou e em 1966, não. Zidane brincou com a fronteira. Se perdesse, diriam que foi irresponsável. Como marcou, poderia ser elogiado pela frieza por bater pênalti deste jeito no melhor goleiro da Copa. Mas, se a Alemanha saiu atrás em 1974 e empatou em seguida, também a Itália foi à luta buscar o empate na cabeçada de Materazzi. E, por pouco, pelo travessão, não virou na primeira etapa, com Toni. A França conseguiu o gol que precisava no início da decisão, mas, ao contrário dos dois últimos jogos contra Brasil e Portugal, não teve como assumir o controle do jogo. Coisa que fez durante todo o segundo tempo, quando Malouda até sofreu o pênalti que não acontecera no primeiro, e durante a prorrogação, período em que Buffon fez a maior defesa da Copa, em certeira cabeçada de Zidane. O mesmo Zidane que fez a maior barbaridade de sua vida, em outra cabeçada, injustificável, inexplicável, insondável, estarrecedora, no peito de Materazzi, que lhe valeu a expulsão de campo como derradeiro ato de sua brilhante carreira de atleta. Entenda o futebol, a vida, o ser humano. Zidane atravessou a fronteira que nos faz vilões. E Trezeguet desperdiçou o pênalti que Zidane marcou, com a sutil diferença de a bola bater fora ou dentro do gol. A Itália, sem erros fatais, é tetra no estádio em que conquistou o ouro olímpico 70 anos atrás.

Fifa maquia dados e turbina Copa alemã

Fonte: Folha Online

A Fifa maquiou a média de público da Copa do Mundo-1950, realizada no Brasil. Com isso, transformou o Mundial alemão no de segunda melhor marca da história.Segundo a entidade, a Copa-2006 tem média de 52,5 mil espectadores por jogo, atrás apenas do torneio de 1994, nos Estados Unidos, que registrou 68.991 torcedores por duelo.Na lista divulgada pela assessoria de imprensa da Fifa, o Mundial do Brasil-50 aparece com 47.432 torcedores por jogo. Documentos da própria entidade, porém, desmentem a relação e têm outros dados.No site oficial da federação, o torneio em campos brasileiros aparece com média de 60.773 pagantes por partida.Mas há outras discrepâncias na nova relação divulgada pela Fifa ontem, em Berlim: a edição de 1982, por exemplo, teve sua média inflada -passou de 35.698 para 40.572.

Painel FC na Copa - Folha de São Paulo

Carta de Pelé permanece oculta


Pelé está magoado por não ter ouvido Ronaldo falar de um manuscrito que enviou ao atacante parabenizando-o pelo recorde de 15 gols em Copas. Segundo o assessor da CBF, Rodrigo Paiva, a carta foi entregue ao jogador, que não quis divulgá-la. O agente de Ronaldo, Fabiano Farah, diz não saber sobre a reverência. Desafeto da CBF, Pelé crê que só falam de suas críticas à seleção. Na carta, chamava o jogador de amigo e dizia sentir orgulho de ser brasileiro.

Bate e assopra

Ainda na primeira fase do Mundial, Pelé telefonou para Cafu. Disse que algumas de suas declarações à imprensa foram apimentadas. Minimizou o mal-estar gerado entre ambos, após o lateral rebater publicamente críticas do Rei à seleção.

Curtindo a vida...

Na Copa, Roberto Carlos irritou membros da comissão técnica da seleção, sobretudo Moraci Sant'Anna. Sempre que o preparador físico apertava o ritmo dos treinos, o lateral reclamava

....adoidado

A imagem que Moraci e alguns jogadores levaram de Roberto Carlos na Alemanha é a de um brincalhão. Não mudava de atitude nem nos treinamentos.

Sem burocracia

O preparador físico nem precisou discutir a sua saída da seleção com os cartolas. Como não tinha contrato e ganhava só quando a seleção se reunia, aceitou rapidamente a proposta de Zico para trabalhar no Fenerbahce, da Turquia.

A vida continua

Ex-atletas alemães, como Völler, contam que a paz selada entre Beckenbauer e Klinsmann num encontro com a chanceler Angela Merkel aconteceu graças a um puxão de orelha. Ela mandou os dois se aturarem por estar em jogo o prestígio da Alemanha.

À distância

Torcedores da Itália que foram para Berlim ver a final temem agora ficar distantes da maioria dos campeões. Pelo raciocínio deles, alguns jogadores não têm vontade de voltar ao país por medo de enfrentar problemas na Justiça, graças ao escândalo no Italiano.

É assim que funciona

Horas antes de terminar esta Copa, a Fifa já contabilizava dois contratos de patrocínio para os dois próximos Mundiais com empresas da África do Sul, sede em 2010. Espera o mesmo investimento dos brasileiros, que pretendem abrigar a competição em 2014.

Cinema vive o drama da sala vazia

Fonte: Valor Econômico

O professor Robert Langdon, o esquilo Scratch e o mutante Wolverine bem que tentaram. Mas nem os personagens de "O Código da Vinci", "A Era do Gelo 2" e "X-Men 3", respectivamente, conseguiram salvar essa trama. De janeiro a maio, o público brasileiro de cinema caiu 1% ante o mesmo período de 2005 - sinal de que a crise que o setor enfrenta há um ano e meio não foi superada. A indústria cinematográfica no país está como num daqueles momentos de um filme em que o espectador fica apreensivo para saber aonde aquela história vai dar. Após quase uma década de crescimento alimentado pela chegada das redes multiplex e pela retomada da produção nacional, o setor vive um impasse. Em 2005, cerca de 90 milhões de pessoas foram ao cinema, volume 22% menor frente ao recorde alcançado em 2004. O faturamento da indústria caiu 16% e ficou em R$ 644,1 milhões segundo a Filme B, empresa que pesquisa o mercado e que prevê receita nesse mesmo patamar em 2006. Os lançamentos hollywoodianos de 2005 não emplacaram. Nem títulos como "Menina de Ouro", que levou o Oscar de melhor filme, "O Aviador" e "Os Incríveis" - também premiados - não conseguiram lotar as salas. Um bom desempenho na principal premiação do cinema já não basta. "Antes todo mundo queria ver os ganhadores Oscar. Agora, a academia tem escolhido filmes que não são unânimes", diz Francisco Pinto, diretor de planejamento da Severiano Ribeiro, maior rede nacional de cinemas. Num exemplo disso, o maior sucesso de bilheteria do ano passado foi "Dois Filhos de Francisco", uma produção nacional que conta a história da dupla sertaneja Zezé di Camargo & Luciano, da Globo Filmes. Mas nem só de bons filmes vive o cinema. "A qualidade dos títulos não tem atraído o público, mas isso não é suficiente para explicar a situação do mercado. Existe um problema estrutural na indústria", avalia Marcelo Bertini, diretor financeiro do Cinemark, rede com o maior número de salas no país. São vários os fatores que ainda restringem o crescimento. A renda dos brasileiros é apenas o mais visível. "Apesar de a renda estar melhorando, o último dinheiro que sobra é o que vai para a diversão", diz Pinto, da Severiano Ribeiro. E, como se não bastasse o fato de o orçamento ser apertado, tecnologias como o celular e a internet passaram a disputar o dinheiro e o tempo das pessoas. Nas últimas semanas, até o fracassado desempenho da seleção brasileira na Copa do Mundo contribuiu para afastar os espectadores das telonas. Para completar, o barateamento dos aparelhos de DVD fez com que muitos brasileiros trocassem o escurinho do cinema por uma visita à locadora. Por menos de R$ 10, aluga-se um filme ao qual toda a família pode assistir, enquanto o preço médio de um único ingresso de cinema era de R$ 7,18 no ano passado, segundo a Filme B. "É um grande desafio. Há 50 anos, o cinema era o único meio audiovisual", diz Jorge Alberto Reis, presidente da Ingresso.com, que vende bilhetes pela internet. Enquanto o cinema encolheu em 2005, as vendas de filmes em DVD subiram 25%, para R$ 550 milhões, segundo a A/C Nielsen. O diretor da Filme B, Paulo Sergio Almeida, observa que nem sempre os interesses de produtores, distribuidores e das redes de cinema são coincidentes e ressalta que o intervalo entre a chegada de um filme às telas e o lançamento em DVD está diminuindo. Prova disso é que "Bubble", do diretor Steven Soderbergh, foi lançado nos cinemas americanos em janeiro e quatro dias depois já estava disponível em DVD. Muitas cadeias de cinema reagiram, boicotando a exibição do título. A pirataria também é um problema e a qualidade das cópias está evoluindo. Até o presidente Lula assistiu a "Dois Filhos de Francisco" numa versão não-oficial. Todos esses dados, entretanto, não significam que a história terá um final trágico. "Há um grande potencial a ser explorado no Brasil pelas redes de cinema", afirma, em relatório, o analista Marcel Moraes, da Bradesco Corretora. Em 2005, cada brasileiro foi 0,5 vez ao cinema - abaixo da média de outros países em desenvolvimento, como a Argentina (0,93) e o México (1,52). Nos Estados Unidos, centro da indústria cinematográfica, o índice chega a 5,5 vezes. Para Moraes, a freqüência dos brasileiros no cinema mais do que dobrará em uma década, chegando a 1,1 vez por ano - o que deixará o mercado ainda distante do patamar visto em outros países, mas numa situação bem melhor do que a atual. Os exibidores têm a expectativa de que a incipiente digitalização dos cinemas ajude a atrair público, como ocorreu quando os multiplex chegaram ao país. "Com a conversão de filmes para o sistema digital, fica mais barato fazer cópias. Até os anunciantes ganham com isso", diz Mário Luiz dos Santos, diretor da Arcoíris, que fechou uma parceria com a Rain para digitalizar suas 96 salas. Bertini, do Cinemark, diz que a rede implantará a projeção digital em algumas salas. Enquanto isso, discute com produtores e distribuidores uma fórmula que permita compartilhar investimentos. Diante de tantas contradições, resta saber se o desfecho desse filme será um naufrágio ao estilo de "Titanic" ou se o cinema reatará sua história de amor com o público, como em "Uma Linda Mulher".