sábado, julho 08, 2006

Painel FC na Copa - Folha de São Paulo

Scolari e CBF se ajudam

As duas partes sabem que as chances de um acordo são pequenas, principalmente por causa das pretensões financeiras do técnico. Mesmo assim, devem iniciar um namoro. Luiz Felipe Scolari quer uma oferta oficial em duas semanas. A tentativa de acordo é conveniente para os dois lados. Felipão, que tem proposta para ficar em Portugal e receberá outras, valorizará seu passe. Já Ricardo Teixeira poderá dizer que lutou para acatar a vontade popular.

Entrelinhas

Jorge Romo, argentino do Comitê de Arbitragem da Fifa, ficou intrigado ao saber que Parreira conheceu o sigiloso ranking de juízes do Mundial. "O vice do comitê é o presidente da confederação brasileira, tem acesso a tudo...", diz ele, sem completar a frase, em referência a Ricardo Teixeira.

De circo

Análise de Franz Beckenbauer, presidente do Comitê Organizador da Copa, sobre o Brasil no Mundial. "Os brasileiros estão sempre preocupados em driblar, em fazer algum truque. Desta vez não deu certo. Eu e o mundo do futebol ficamos decepcionados."

Tudo por dinheiro

A celebração da vitória ou o choro da derrota italiana terá de ser diante dos banners dos patrocinadores do time. Após a final, em Berlim, o time viajará cerca de 600 km para dar entrevista em Duisburgo, cidade onde está a sede montada pelos parceiros da federação.

"Avanti" Ferrari

Ao dar entrevista em italiano, ontem, o presidente da Fifa, o suíço Joseph Blatter, confundiu-se. Chamou a sua entidade de FIA, que rege o automobilismo, outra paixão da Itália.

Guru

Durante a Copa, Blatter se aproximou de Paulo Coelho, de quem diz ter lido todas as obras. Convidou-o para ver a abertura, a final e os jogos do Brasil. Também chamou o escritor para participar hoje da divulgação do Mundial de 2010.

Visão de jogo

Paulo Coelho é direto ao comentar o desempenho da seleção: "O time jogou de sapato alto". Na Alemanha, ele acompanhou os três jogos da primeira fase.

Pequeno príncipe

Joshua, um dos gêmeos caçulas de Pelé, chamou a atenção no duelo entre Portugal e França. Na tribuna do estádio, enchia os pulmões para xingar o juiz Jorge Larrionda (URU). Torcia pelo time de Felipão.

A conta é nossa

Fonte: Folha de São Paulo

Em Berlim, Fifa pressiona Brasil para que governo assuma responsabilidades pelos investimentos para receber a Copa de 2014; só com estádios, Alemanha gastou R$ 4,15 bilhões

O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, não cansa de afirmar que seu projeto para a possível Copa de 2014 no Brasil é baseado em investimentos da iniciativa privada. Os colegas do dirigente na alta cartolagem mundial, no entanto, começam a pressionar os poderes públicos do país para que se comprometam com o evento.
Segundo o rodízio continental determinado pela Fifa, a edição de 2014 será na América do Sul -foi na Ásia em 2002, é na Europa agora e será na África em 2010. E a Conmebol (Confederação Sul-Americana) já deu o seu apoio à postulação única do Brasil. As candidaturas serão apresentadas até dezembro deste ano, e a escolha acontecerá em 2008.
Ontem, em Berlim, num congresso do comitê da Fifa responsável pela organização do Mundial alemão, alguns dos principais atores da definição sobre 2014 ouvidos pela Folha jogaram no colo dos governos a responsabilidade por garantir a realização da Copa brasileira.
A começar por João Havelange, presidente de honra da Fifa e ex-sogro de Ricardo Teixeira. "Querendo ou não, o Brasil vai ser a sede da Copa de 2014. Isso já está decidido", disse ele. Questionado se o país terá condições para construir novos estádios, Havelange, visivelmente irritado, replicou: "Isso é ao governo brasileiro que o senhor deve perguntar, ao presidente, aos governadores, aos prefeitos".
É o mesmo discurso utilizado pelos cartolas sul-americanos, que passaram a adotar um tom entre a cobrança e a provocação. Esses dirigentes têm importância fundamental porque, além do próprio país candidato (caso este não cumpra as exigências da Fifa), são eles, em tese, os únicos que poderiam melar a realização do Mundial, caso retirassem o apoio à candidatura brasileira.
"Achamos que o Brasil já deveria estar fazendo coisas. Chegou a hora de começar a trabalhar, ou pelo menos de dar sinais de que as coisas podem sair do papel, e isso depende de vontade política. O que falta não é apoio do mundo esportivo, o que falta é vontade política", afirmou o secretário-geral da Conmebol, o argentino Eduardo Deluca.
Um dos mais influentes cartolas do mundo, o também argentino Julio Grondona, presidente da federação de seu país e vice da Fifa, respondeu com uma pergunta à questão sobre como a comunidade internacional vê a preparação do Brasil para a Copa: "Você já perguntou isso ao Lula? Porque isso é um problema de Estado".
Dirigentes europeus seguiram a toada. "O Brasil tem o melhor futebol do mundo e poderia, claro, organizar de novo uma Copa, mas um evento desta magnitude depende antes de tudo de apoio do governo", declarou o diretor de relações internacionais da federação italiana, Sergio di Cesare.
Em contraste com o discurso sobre o plano de uma "Copa privada", Teixeira articula nos bastidores com políticos de todos os espectros partidários.
Mas ainda não se sentou com o governo federal para discutir a fundo o tema.
"O presidente Lula já disse, publicamente e pessoalmente a Ricardo Teixeira, que apóia a Copa-2014 no Brasil. Acreditamos que, apesar de as arenas serem o local dos jogos, há outros itens, como transporte, segurança e infra-estrutura de turismo, que não são vinculados à CBF", disse o ministro do Esporte, Orlando Silva Jr.
O ministro contou ter marcado uma reunião com Teixeira sobre o assunto para depois do Mundial alemão e admitiu que é incerto um eventual investimento do governo brasileiro em estádios. "Isso depende de nossa conversa com a CBF", concluiu Silva Jr.
Entre tantas lacunas de infra-estrutura no país, a questão do palco das partidas é crucial, já que, segundo as especificações da Fifa, não há hoje um único estádio no Brasil capaz de receber um jogo de Copa do Mundo -algo que já foi ressaltado pelo presidente da entidade, Joseph Blatter.
Na Copa da Alemanha, foi gasto 1,5 bilhão (R$ 4,15 bilhões) só com estádios, cerca de 20% do total investido na realização do torneio. Deste 1,5 bilhão, cerca de 600 milhões vieram do Estado.
No Jogos Pan-Americanos do próximo ano, no Rio de Janeiro, os poderes públicos vão absorver quase 100% das despesas, atualmente calculadas em R$ 2,5 bilhões.
Só o governo federal entrará com R$ 1,29 bilhão, o que representa mais de 50% do orçamento total -no início do projeto, a parte da União se resumia a 17%. A Prefeitura do Rio e o governo estadual são os outros investidores estatais.

Dininho chega e Gamarra pode deixar o clube

Fonte: Folha de São Paulo

O diretor de futebol do Palmeiras Salvador Hugo Palaya disse que o Sanfrecce Hiroshima, do Japão, aceitou a oferta por Dininho e falta só definir salário com o atleta.Já Gamarra, cujo contrato acabou no meio do ano, não apareceu no clube após a Copa.

SP autoriza desapropriação na região da "cracolândia"

Fonte: Folha de São Paulo

A desapropriação de um quarteirão da área conhecida como "cracolândia", no bairro da Luz (região central), foi autorizada por um decreto publicado anteontem no "Diário Oficial" da cidade. Com a medida, a prefeitura pretende revitalizar a região central de São Paulo.O primeiro quarteirão a ser desapropriado na "cracolândia" é o que contempla as ruas Mauá, dos Gusmões, dos Protestantes e General Couto de Magalhães.Nessa quadra, que contém sete imóveis, será construída a sede da Prodam (empresa municipal de processamento de dados). Os imóveis serão demolidos para possibilitar o início das obras."Vamos agora notificar todos os proprietários e haverá um prazo para negociação, caso os donos dos imóveis não concordem com o valor", disse o subprefeito da Sé, Andrea Matarazzo. Segundo ele, serão necessários R$ 3,4 milhões para fazer essa desapropriação.O secretário espera estar com a posse dos imóveis em até seis meses. E diz acreditar que, daqui a 30 dias, outro decreto, que autoriza a desapropriação de mais uma quadra, seja publicado. Na segunda quadra será construída a nova sede da Subprefeitura da Sé.Há na "cracolândia" hotéis populares, bares, estacionamentos e ferros-velhos. As ruas têm prostitutas, traficantes e consumidores de drogas. Para revitalizar a área e atrair empresas, foram aprovados em 2005 incentivos fiscais, como a redução de IPTU e ISS, para quem quiser se instalar no local.

Barbara Gancia - Folha de São Paulo

A seleção é a cara do Congresso

O mesmo desdém com que o Congresso trata o eleitor e o contribuinte, os jogadores da seleção usaram com a torcida COMEÇOU TUDO ERRADO e deu no que deu. Quem ainda se lembra do momento em que Cafu ergueu a taça na Copa de 2002? Na época, achamos lindo o tributo prestado à mulher, Regina.Mas, hoje, conhecemos melhor o individualismo e a cara-de-pau de certos jogadores, que foram à Alemanha pensando exclusivamente no próprio umbigo. E temos noção de que Cafu não poderia ter sido tão egoísta. Afinal, ao levantar a taça, ele não estava ali como marido da Regina, mas representando seus companheiros e seu país.Bem, mas o que se poderia esperar de uma seleção que faz amistoso contra o Lucerna? O nobre leitor por acaso viu como a França fez a sua preparação? Poucos dias antes do início do mundial, Zidane e companhia foram escalar uma montanha coberta de neve. Isso, sim, é técnica de interação. O que se poderia esperar de um time sem forma física em que metade dos jogadores lê a Bíblia, enquanto a outra metade vai à boate? Estava na cara que os coroinhas iam se voltar contra os baladeiros, não estava? E em que pese a seriedade de Parreira, como se pode pedir isenção de um técnico que faz campanha publicitária junto com os jogadores? Será que ele tem liberdade para deixar no banco o jogador que estrelou o comercial junto com ele? A Copa são favas contadas, jogos se ganham e se perdem, e a França foi melhor. Mas a falta de empenho dos jogadores, com exceção de um Kaká ali, um Zé Roberto acolá, deveria ficar grudada com Superbonder e Araldite nas nossas memórias. O mesmo desdém com que o Congresso trata o eleitor e o contribuinte, os jogadores da seleção usaram com sua torcida. Eles não deram a menor bola para a gente.

É assim que as micadas fazem?

Em um dos finais aguardados para "Belíssima", Silvio de Abreu transforma a workaholic Rebeca e sua ex-sócia, Karen, em um casal. O argumento é o de, na falta de homem no mercado, o lesbianismo seria uma opção. Puxa, mas que visão mais romântica do amor que não ousa dizer o nome! Alô, Silvio de Abreu! Com amigos como você, os homossexuais não precisam de inimigos, não é mesmo? Quer saber? Algo me diz que Silvio de Abreu não entende nada de mulher. Se entendesse, não teria criado duas heroínas chatas de galocha como Júlia e Victória nem teria feito Ornella se apaixonar pelo garoto de programa.

Musa da classe artística

Leio na "Época" que Heloisa Helena é a candidata dos VIPs. Suzana Vieira, Rita Lee, Guilherme Arantes, Fernanda Young e até o técnico Wanderlei Luxemburgo a apóiam publicamente. Heloísa Helena é anticapitalista, tem idéias que não encontram respaldo na realidade e que não são levadas a sério em nenhum país bem-sucedido. Além disso, votou contra a cassação do deputado Luiz Estevão, que está muito próximo de ter de cumprir pena. Depois de tantas bolas fora (sendo a mais recente, a defesa da Varig), muito me admira a nossa classe artística ainda insistir em alardear sua opinião.

Fusão de Adidas e Reebok obtém aval do Cade

Fonte: Folha de São Paulo

Seguindo a mesma tendência de dezenas de países, o Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica) aprovou sem ressalvas ontem a fusão no Brasil das marcas Adidas e Reebok. O conselho considerou que não haverá prejuízos à concorrência no setor por conta da já acirrada disputa de mercado.De acordo com o conselheiro que relatou o processo, Luiz Rigato, a união das duas fabricantes de calçados poderia resultar em controle de até 71% do mercado em alguns segmentos, argumento refutado pelas empresas. Em documentos apresentados ao Cade, Marcelo Calliari, que representava a Adidas, previu máximo de 39% de participação no segmento de calçados para a prática de tênis.A única ressalva na sessão foi feita pelo conselheiro Abraham Sicsu, que votou a favor da fusão mas questionou a capacidade do Cade de avaliar o verdadeiro mercado em disputa. Em linhas gerais, ele argumentou não se trata apenas de concorrência na venda de calçados, mas de importantes marcas e patentes conhecidas do grande público.Na mesma sessão, o Cade arquivou reclamação de franqueados do fast food McDonald's sobre as práticas da rede que lesariam sua capacidade de concorrência. Em sua conclusão, o conselho avaliou que se trata de disputa contratual, a ser resolvida entre as partes envolvidas.Em outra decisão, o conselho homologou termo de compromisso entre a Telefônica e a Embratel no compartilhamento da rede da primeira pela segunda. O caso teve início em 2003.

Três são presos por tentar vender para Pepsi segredos da Coca-Cola

Fonte: FOLHA ONLINE

Esquema começou a ser revelado com a colaboração da empresa concorrente

Uma assistente administrativa da gigante das bebidas Coca-Cola e outros dois homens foram presos anteontem nos EUA sob acusação de roubar documentos confidenciais e uma amostra secreta de um novo produto que teriam tentado vender à rival Pepsi.O esquema começou a ser desvendado depois que a Pepsi informou a concorrente. Depois, um agente disfarçado do FBI (polícia federal dos EUA) pagou US$ 30 mil, transportados em uma caixa de biscoitos, a um dos suspeitos, Ibrahim Dimson. Ele e Edmund Duhaney estão presos, e a funcionária da Coca-Cola Joya Williams foi libertada sob fiança.Segundo o procurador do Estado da Geórgia, David Nahmias, "o roubo de segredos comerciais valiosos não será tolerado nem pelo Departamento de Justiça, nem pelos concorrentes, como o caso mostrou".No dia 19 de maio, a Pepsi enviou à sede da rival, em Atlanta, uma cópia de uma carta que recebeu em um envelope timbrado da Coca-Cola. O remetente -que, segundo o FBI, foi Dimson- se identificou como "Dirk". Na carta, ele afirmou ser um funcionário de alto escalão da empresa e oferecia "informações confidenciais e bastante detalhadas". A Coca-Cola informou o FBI em seguida.A assistente administrativa foi identificada, por meio de gravações telefônicas, como a fonte da informação de Dimson. Ela também foi filmada no sistema de segurança da Coca-Cola vasculhando arquivos e colocando documentos em sacolas. Williams foi vista ainda nas fitas da segurança colocando em sua bolsa um frasco com um rótulo branco e que correspondia à descrição do frasco de um novo produto que vem sendo desenvolvido pela empresa -o que foi comprovado pela Coca-Cola.No mesmo dia em que o agente do FBI pagou para Dimson US$ 30 mil pelos documentos, ele entrou em contato com Williams e com Duhaney, segundo gravações telefônicas. Duhaney abriu uma conta conjunta com Dimson para receber US$ 1,5 milhão prometido pelo agente para ficar com o restante dos documentos confidenciais. De acordo com a promotoria, o depósito deveria ter ocorrido ontem.Segundo o diário americano "The Wall Street Journal", o presidente e executivo-chefe da Coca-Cola, Neville Isdell, disse em um memorando que "embora essa falha de confiança seja difícil de aceitar, ela ressalta a responsabilidade que cada um tem de ser vigilante na proteção de nossos segredos comerciais". O porta-voz da companhia, Ben Deutsch, informou que entre as informações roubadas pelos três não estava a fórmula do refrigerante Coca-Cola.

sexta-feira, julho 07, 2006

Animação traz revanche dos bichos

Fonte: Folha de São Paulo

Em "Os Sem-Floresta", que estréia hoje, animais de um bosque tentam recuperar terreno "invadido" por humanos Desenho faz ironia com o o consumismo excessivo da sociedade americana e tem personagem que faz alusão a George W. Bush

Cá estão eles de volta, os personagens titulares de oito em cada dez animações, os bichos. Desta vez, no novo desenho da DreamWorks, "Os Sem-Floresta", que estréia hoje, eles estão contra nós, humanos invasores do espaço que antes foi floresta.Baseado na tirinha norte-americana homônima ("Over the Hedge" em inglês, algo como "além da cerca"), o desenho traz um grupo de habitantes de um bosque que acorda de sua hibernação de inverno para descobrir que seu terreno foi invadido por uma enorme cerca verde, atrás da qual está um típico subúrbio dos EUA, com suas casas enormes, carros modernos e sua população consumista e pouco afeita à natureza.CelebridadesA comandá-los em busca de revanche e, mais especificamente, de comida, está o malandro guaxinim RJ, dublado pelo astro Bruce Willis -além dele, há celebridades menores como Steve Carrel ("O Virgem de 40 Anos") no papel do hiperativo esquilo Hammy, William Shatner ("Jornada nas Estrelas") e a cantora adolescente Avril Lavigne como gambás e, em pequenos papéis, Thomas Haden Church ("Sideways") e Nick Nolte ("48 Horas").Em entrevista coletiva num hotel em Los Angeles (EUA), parte do elenco falou, num tom não muito animado, sobre sua participação no desenho.Com ironia, Willis explicou que ficou feliz ao receber o convite para dublar um personagem: "Quando me ofereceram o papel, eu respondi: "Finalmente alguém não me pede para salvar o mundo'", explicou o tradicional herói de ação dos blockbusters hollywoodianos."O papel de RJ foi desafiador porque eu tinha que ser engraçado", disse Willis, que também associou características do guaxinim que interpreta (sedutor, malandro, oportunista, mas de bom coração) às de seu primeiro papel de destaque, o do detetive David Addison, do seriado "A Gata e o Rato".AzedoO que azedou de vez o já escasso humor de Willis durante a coletiva foi uma pergunta que buscava paralelos entre um dos personagens -o "exterminador de pragas", dublado por Haden Church- e o presidente dos EUA, George W. Bush.Apesar de, mais cedo, o diretor Karey Kirkpatrick (que divide o comando com Tim Johnson, de "FormiguinhaZ") ter dito que essa era uma visão possível, Willis não gostou da comparação. "Não tem nada a ver, não sei como alguém pode enxergar esse paralelo."Descartando analogias políticas, o ator preferiu reforçar a crítica à sociedade de consumo que o desenho faz. "Ele ironiza o comportamento humano e o consumismo excessivo."É possível, assim como é possível que elas comprem os lanches, bonecos, jogos de videogames e demais bugigangas associadas a mais esse produto criado para gerar consumo.

Mônica Bergamo - Folha de São Paulo

BERÇO DOURADO

A top Michelle Alves, estrela da abertura da novela "Belíssima", está grávida. De três meses. O pai é Guy Oseary, sócio de Madonna na gravadora Maverick. Padrinhos convidados: Demi Moore e Anthony Kiedis, vocalista da banda Red Hot Chilli Peppers.

ÚLTIMA HORA

Representantes do PC do B carioca telefonaram às pressas para o cantor Martinho da Vila, anteontem. Queriam convidá-lo para o posto de primeiro suplente de Jandira Feghali na corrida para o senado. Martinho, que havia recusado a candidatura a senador para não ficar longe dos palcos, topou. Mas, como está em Portugal, não conseguiu enviar documentação a tempo e foi substituído, de última hora, por Roberto Amaral, do PSB.

SELEÇÃO

Vai sair por R$ 500 a anuidade para os sócios da associação Autores de Cinema, que será fundada oficialmente no dia 12 por roteiristas de SP. E os 20 fundadores já definiram um dos critérios para quem quiser entrar na entidade: só serão aceitos roteiristas com, no mínimo, um filme já rodado.

SURGIR, SORRIR, SUMIR

No Brasil para fotografar uma campanha de lingerie, a modelo Ana Beatriz Barros não estará passarelas da SP Fashion Week. No domingo, parte para Londres, onde terá outros compromissos.

OLHEIRO

Fora da SP Fashion Week para "reestruturar a marca", o estilista Jum Nakao conta que vai orientar nove jovens designers de Brasília para criar uma coleção que será lançada durante o Brasília Fashion Festival, em agosto. "O foco é revelar talentos", explica.

CARTEIRA

Produtores da peça "O Teste de Turing", que será estrelada por Carolina Ferraz no final do ano, andam às voltas com a falta de patrocínio. Precisam de R$ 350 mil. Duas tentativas de obter o dinheiro já falharam: Petrobras e Funarte não incluíram o projeto da lista de apoio.
"Resta a iniciativa privada", diz o produtor da peça, Henrique Mariano.

Daniel Castro - Folha de São Paulo

SBT entra no ramo de telecartões de crédito

O SBT anunciará nas próximas semanas sua entrada em um novo negócio, o de telecartões de crédito, em que usuários de celulares poderão fazer compras e pagar contas pelo telefone, substituindo o cartão de crédito tradicional, de plástico. A Folha apurou que o negócio terá ramificações em vários países da América Latina. O SBT já fechou parceria com a Telefé e a Movistar, respectivamente rede de TV e operadora de celular, para lançar o produto na Argentina. Depois, o serviço chegará ao Uruguai, Chile e Brasil (em novembro). O SBT licenciou a tecnologia usada no negócio de uma empresa chamada G Part. Além de sócia, a emissora funcionará como divulgadora. O banco Panamericano (Grupo Silvio Santos) administrará os cartões virtuais e emitirá as faturas. O serviço funcionará da seguinte forma: o usuário compra determinado produto e fornece o número de seu celular ao estabelecimento; logo depois, o usuário receberá uma mensagem sobre o valor e o local do gasto; para confirmar, terá que digitar uma senha. Neste ano, o serviço estará disponível apenas em determinadas redes (como Carrefour ou Extra), que terão exclusividade temporária. Inicialmente, só clientes da operadora Tim terão acesso ao cartão virtual, que não cobrará anuidades, mas terá limite de crédito pré-aprovado pelo Panamericano e também fará parcelamentos.

SEM HOLOFOTE

O autor Silvio de Abreu não imitará seu mestre Alfred Hitchcock, que costumava fazer breves aparições em seus filmes. Abreu, que deu as caras em "Cambalacho" (1986), não fará ponta no último capítulo de "Belíssima". "Não estou precisando aparecer", brinca.

MORNO OU QUENTE

No site Dictionary.com, "razzle-dazzle" é definida como gíria para "plano para derrotar oponente". Abreu diz que o nome da agência de Rebeca (Carolina Ferraz) em "Belíssima" vem de uma música da banda Chicago, em que a expressão tem o sentido de "ofuscar". Faz sentido.

DESESPERADAS

"Desperate Housewives" estréia na Rede TV! em setembro em versão dublada pela Disney. A

ARTE IMITA O CRIME 1

Embora se passe no Rio, a novela "Prova de Amor", da Record, fará referências explícitas aos ataques da facção criminosa PCC ocorridos em maio.

A ARTE IMITA O CRIME 2

No penúltimo capítulo de "Prova de Amor", bandidos atearão fogo em ônibus e atacarão delegacias e postos da Polícia Militar em represália à prisão de Miro (Perfeito Fortuna), fictício chefe do tráfico de vários morros do Rio.

FÉRIAS ANTECIPADAS

Fátima Bernardes torceu muito para o Brasil no jogo contra a França, mas a eliminação da seleção de Carlos Alberto Parreira lhe rendeu uma semana a mais de descanso. Inicialmente, ela só sairia de férias na semana que vem _mas já está de folga desde o início desta.

quinta-feira, julho 06, 2006

1º WiMax da AL é da Siemens

Fonte: Info Online

O conglomerado alemão de engenharia Siemens instalou na Colômbia a primeira rede comercial WiMax da América Latina, informou a companhia nesta quarta-feira. Trata-se da tecnologia de acesso rápido à Internet sem fio.
A Siemens afirma que construiu a rede na terceira maior cidade colombiana, Cali, a pedido da operadora de telefonia de longa distância Orbitel, unidade da telefônica estatal Empresas Públicas de Medellín.
No total, 15 cidades colombianas serão cobertas pela rede da Siemens, oferecendo velocidade de até 2 megabits por segundo, suficiente para transmissão de vídeo em alta qualidade.
A tecnologia WiMax é similar ao padrão WiFi, que equipa grande parte dos notebooks atuais, mas tem mais capacidade e pode conectar distâncias maiores com uma antena.
O sistema foi desenvolvido para levar a Internet para cidades usando redes de radiofreqüência com alcances muito maiores que as redes WiFi, normalmente usadas dentro de locais fechados como cafés e aeroportos.
"O projeto da Orbitel abre o mercado latino-americano para a tecnologia WiMax. É um avanço importante no desenvolvimento regional de nossas tecnologias", disse o diretor da unidade de redes móveis da Siemens, Christoph Caselitz, em comunicado.

Emancipadas e consumidoras

FOnte: Istoé Dinheiro

Livro desvenda a evolução do papel da mulher por meio dos comerciais e das embalagens do sabão Omo Por Laila Mahmoud


De que maneira a imagem feminina evoluiu na propaganda ao longo dos últimos 50 anos? Foi respondendo a essa pergunta que a pesquisadora Marie Suzuki Fujisawa percorreu, por três anos, a trajetória da mulher nos comerciais de sabão em pó e a das donas de casa que se transformaram em mulheres emancipadas de 1957 a 2003. O resultado é o livro Das Amélias às mulheres multifuncionais – A emancipação feminina e os comerciais de televisão (Summus Editorial), fruto de sua dissertação de mestrado pela Escola de Comunicação e Artes (ECA) da Universidade de São Paulo (USP). Em entrevista à DINHEIRO Online a autora desvenda onde mais o poder das consumidoras gerou mudanças na maneira que os comerciais passaram a tratá-las.

Ariel: Um olhar mais bem-humorado na representação feminina da concorrência
Como foi feita a pesquisa, quanto tempo levou?Ela é uma dissertação de mestrado e, do começo até a defesa, levei um período de três anos. O livro ficou pronto em um ano e meio. É uma pesquisa que começou desde a graduação, quando analisei as cores como moda ou imposição do mercado. Desde essa época eu pesquiso cores, como elas influenciam o consumo, principalmente da mulher, porque ela é decisora de poder de compra.
Isso sempre foi assim?A consumidora, na média, é detentora de 72% do poder de decisão de compra. É ela quem decide. Mas existem alguns segmentos em que esse poder é maior, por exemplo, na decisão de compra de casa, carros, bens de consumo não-duráveis. Nos não-duráveis elas chegam a ser 90%.
Dessa vez, para analisar o comportamento do consumidor, você escolheu especificamente as marcas de sabão em pó. Por que elas?Porque você tem a comunicação desde 1957 de uma mesma marca que lança produtos no mercado e continua até hoje. E a análise foi até 2003.
Mas você chegou a pensar em outros produtos para a análise?Dentro do livro eu cito alguns exemplos como produtos de limpeza, de beleza e a parte de alimentos, porque existe diferença de consumo entre homens e mulheres. Na parte de cores, as mulheres gostam de cores mais chamativas, vibrantes, os homens, de cores mais escuras, neutras. E os hábitos de consumo da mulher são diferentes daqueles dos homens. Os homens gostam de refeições mais robustas, café, almoço e jantar. As mulheres gostam de beliscar, de comer picadinho. Homem dificilmente tem uma bolacha, uma bala no escritório. Já o hábito de consumo de comida da mulher é de gostar de beliscar, de comer durante ou entre as refeições. Então, quando você conhece os hábitos do consumidor, você direciona até as cores do produto que você vai lançar. Você foca teu estudo de cores das embalagens pro teu público, para vender mais.
Você escolheu a marca basicamente pela continuidade histórica?Foi. Porque eu tenho como comparar um produto, a forma como a mulher é representada nos comerciais num período grande de tempo.
Mas esses outros produtos não têm diferença na representação feminina para a do sabão em pó?O livro está dividido em várias etapas. A primeira parte é sobre a emancipação feminina no mundo ocidental e no Brasil. Depois eu falo sobre os cinco sentidos do homem que são explorados pelos publicitários para vender mais produtos – e é por isso que cabe essa análise de cores e, por exemplo, da indústria de perfumaria, onde 20% apenas vem do perfume, 80% são de cheiros artificiais. Então cheiro de carro novo, de bolo: nos Estados Unidos eles colocam na casa, antes de vender, para a pessoa poder entrar, se sentir confortável, ter referência de infância e de aconchego, e de repente comprar a casa pelo lado emocional, e não pelo lado racional.

Mãe zelosa: A sigla significa Old Mother Own que, em inglês, quer dizer “velha mãe coruja”. A marca carrega esse significado até hoje.


Isso tudo é comercializado?A segunda parte do livro eu falo justamente sobre isso: sobre as formas que você é persuadido ao consumo e não sabe. Isso aí é a mensagem que não é explícita, e que a indústria investe demais para vender produto. Cheiro de carro novo é o típico exemplo que todo mundo conhece. E depois eu falo sobre o histórico da marca Omo no Brasil, que significa Old Mother Own, que é “velha mãe coruja” e que carrega esse significado de mãe zelosa até hoje. E a etapa onde eu mostro os comerciais, como ela é representada. Então, nos primeiros comerciais a mulher aparece no ambiente doméstico, lavando roupa, e o homem trabalhando fora. Depois você já vê uma evolução, em 2003, onde ela é representada no ambiente de trabalho, sai para almoçar, amamenta a filha e volta para o trabalho (um dos comerciais do sabão em pó Omo analisados pela estudiosa), aí você vê a do Ariel, onde eles brincam com os maridos ideais (no comercial, citado no livro de Marie, os maridos são tratados como os agentes na lavagem da roupa), então, ao invés de você ter ativos e falar sobre a força química do teu produto, eles brincam com o humor: seu sabão contém “maridos ideais” que vão lavar a roupa para você.
Você falou do princípio desses comerciais e pulou para 2003. Na epígrafe do livro você cita a Betty Friedan (americana, líder do movimento feminista dos anos 60), que diz que de 1956 para 1976 as mulheres passaram a ser representadas de jeitos muito diferentes. Você acha que o salto que houve nesse período comparado ao de 1976 para 2006, foi muito maior, equivalente ou menor?Foi menor. O que acontece é que os comerciais dificilmente vão lançar tendências. Porque uma marca não vai querer arriscar sua imagem com tanta inovação. Os comerciais acompanham a demanda da mulher de se ver retratada como ela é. Então, você nunca vê um comercial que ajuda na emancipação feminina. Você vai ver um comercial que vai atender a necessidade da mulher de ser ver representada como uma mulher que começou a sair de casa. Nesse período de 70, você vê os comerciais em que ela ainda está em casa, ou está no supermercado: ela passa do ambiente doméstico para o externo, mas continua nesse ambiente de supermercado. Você vê o teste da janela (alusão a um comercial de Omo em que a dona-de-casa ficava em uma janela). E, na representação da mulher, o que é uma janela? É você se mostrar para o mundo. E sempre é o homem quem endossa.
Você comenta no livro que o ator Paulo Goulart era narrador de comerciais históricos do Omo. Por que essa necessidade do papel do homem na propagação da identidade da marca?O homem entra para endossar a química do produto, o seu poder de limpeza. A mulher é retratada para ter identificação entre a consumidora e a mulher que está sendo representada nesses comerciais. E o homem entra para dar credibilidade do produto.
E você acredita que ele entra para a credibilidade dos argumentos racionais?Ele entra justamente para isso. É como se o químico fosse mais crível que a dona de casa para dizer que lava melhor.
Segundo a Fundação Perseu Abramo, 87% das mulheres concordam com a divisão de trabalho mais igualitária. Você cita, contudo, a marca Ariel como responsável por trazer um olhar mais bem humorado para os comerciais, ainda que com alguns exageros. Você acredita que, se não houvesse essa concorrência, haveria uma alternativa ao modelo mãe coruja de representar a mulher ou é a concorrência quem o traz?Eu acho que casou com o momento, onde a mulher também exige um retrato mais real da vida. E com certeza a vinda desse comercial que usa o humor, que brinca com os maridos ideais, ajudou a trabalhar e mudar o caminho da comunicação. Você percebe que o dos maridos ideais são mulheres mais jovens que se identificam com esse produto. Elas têm menos culpa de delegar o trabalho doméstico para um produto de limpeza. E você tem vários perfis também. Você tem a mãe que gosta de ser zelosa e a mãe que gosta de curtir os filhos. E você vê a nítida comunicação entre o Omo, que é mais para mãe zelosa. E há várias variantes da marca, até para pegar públicos diferentes (veja quadro).
Mas você diz que há também homens que têm de lavar suas roupas, e há mulheres que lavam suas roupas em lavanderia. Elas se encaixariam no concorrente ou também se sentem atraídas por essa relação da dona de casa?Omo tem variantes como Progress e Multiação. Progress foca para a mulher moderna, que sai de casa, delega mais para a máquina – tanto é que a última parte do livro falou mais sobre merchandising. Você vê a associação da marca com a máquina de lavar, e Ariel que pega esse mesmo público, que delega mais essa parte de lavanderia. Você tem o Multiação onde a mulher é feliz pela família, pelo resultado do que a família traz, pela alegria da família. Você vê marcas que focam o mesmo público e uma marca com variantes diferentes para públicos diferentes. Com a mesma marca eu consigo atingir dois tipos de consumidor.
E existiu algum meio termo antes do surgimento dessas variantes, você chegou a conferir uma tentativa de apelo para outros públicos?Eu faço análise semiótica da caixa. Houve mudanças do logotipo, no canto inferior direito, mas eu não tenho toda essa evolução. Eu tenho do macro, a caixa que mudou de posição, por questões logísticas.
Você falou que as marcas não lançam tendências, mas refletem. Há algum produto que, na tentativa de seduzir, de vender um modo de vida mais à frente de seu tempo, se valha de algum estereótipo que talvez nem corresponda à realidade?Eu vou dar um exemplo do mercado: a Benetton. Ela se arriscou muito e esteve na mídia por divulgar imagens que, em princípio, chocavam. E era essa mesma a intenção. Mas você vê que, com o tempo, isso também cansa, porque você já espera isso da marca. E quando ela faz alguma coisa tradicional, já passa despercebido. Então é por isso que você tem de estar muito junto da hora certa de lançar uma campanha diferenciada.
Você lembra de algum exemplo que venda uma mulher que ainda não exista?Não é que ainda não existe, mas vou dar dois exemplos: o Dove, e a Natura. São empresas que passaram a representar a mulher como ela é mesmo. Isso foi uma grande inovação, principalmente da Natura, com a linha anti-idade, onde ela representa a mulher como é. A mulher madura gosta de se ver sem o estereótipo da mulher jovem. Então ela tem prazer de se ver mais velha nos comerciais, mas é uma mulher mais velha madura. Vejo isso como uma tendência que foi feliz demais. Eles podiam arriscar e a mulher não gostar de se ver representada como ela é mesmo, mas a escolha foi muito feliz. Nos comerciais de Dove, as modelos são mulheres como nós, umas mais cheias, outras muito magras, baixas, altas, jovens e mais velhas. A semelhança entre elas é a alegria, confiança e orgulho de mostrarem seus corpos como eles são. O que é explorado é a atitude e não a beleza. A consumidora identifica-se com estas modelos, pois são mais próximas de seu perfil. É gostoso se ver em um espelho e se achar bonita, você não acha?
E nesse sentido de procurar uma voz feminina para endossar a qualidade do produto de uma maneira racional, tem algum contra-exemplo?A Malu Mader (na década de 90). Algumas marcas procuram identificações de arquétipos para fazer analogia entre a marca e o arquétipo. Sempre Livre era uma marca para o público mais velho e eles quiseram rejuvenescer sua imagem. Então quem é que, naquela época, tinha o perfil da “mulher imperatriz” – jovem, moderna? Na época, foi a Malu Mader. (o arquétipo da imperatriz faz parte de um estudo da autora sobre os arcanos do tarô, de C.G. Jung, e representa a mulher bonita, com conhecimento, independente, que reina e é admirada como mulher).
Em certa passagem do livro você comenta que as mulheres que foram analisadas são basicamente de classe média...Por conta da marca. Você tem várias marcas de detergente em pó ou de produtos de beleza para diferentes classes sociais. Então a mesma empresa lança no mercado diferentes marcas. A Avon também: n0o catálogo você vê que o mesmo pó facial vai atingir classes baixas e classe A. E um dos exemplos é linha Renew. Eles mudaram o segmento, porque antes a Avon era uma marca relacionada à venda porta a porta, marca barata. E com esse produto com tecnologia maior e mais cara, eles vão posicionar a marca.
Mas os mecanismos que são utilizados se diferenciam entre as classes?O consumidor de classes sociais mais altas prefere cores mais discretas, sóbrias: azul, verde. Classes sociais mais baixas preferem cores mais vibrantes, porque quando você as coloca dentro do carrinho do supermercado, elas dão uma sensação de volume maior, de que comprou mais coisas. E o consumidor de classe mais alta não tem essa necessidade. Ele busca um produto que vai trazer prazer ou status. E você tem exemplos de marcas que suprem a necessidade e marcas que vão te dar prazer, com as quais você vai se presentear.
Você comenta no livro que “a mulher margarina” é menos verossímil que a “mulher erótica” e que as consumidoras percebem essa falta de respaldo na realidade dos comerciais, de quem só pensa em deixar a casa limpa. Você acredita que há a tendência de a mulher ser retratada de forma mais fidedigna na sua condição daqui para frente? Em quais produtos?A “mulher-margarina” também tem uma evolução. No começo ela oferecia o café da manhã, preparava tudo. Na segunda etapa, o homem é que prepara o café para a mulher e, na terceira, a criança passa a aprender a preparar o café e faz uma surpresa para os pais. Você vê uma evolução de quem vai servir quem. Eu vejo, como tendência, a mulher ser representada mais no ambiente onde tem prazer de estar: no escritório, na praça, com os filhos – mas não dentro do lar. Um exemplo: eu trabalho o dia inteiro, gostaria de estar até mais tempo com minha filha, mas não necessariamente na cozinha com ela. Eu posso ver o comercial onde tem uma mãe que está curtindo muito seus filhos, mas no parque, que é o meu desejo. Ou numa praia. Então, o público que decide a compra é a mulher, e a forma como ela vai ser representada vai depender muito do público que você quer atingir. Mas com certeza fora do ambiente doméstico, que ela esteve tão relegada até então.
São elas que mandam
Segundo pesquisas citadas pela autora, as mulheres são responsáveis pela decisão de compra de 94% do mobiliário doméstico, 42% dos carros novos, 58% dos remédios, 92% dos pacotes turísticos e 88% dos planos de saúde. “Porque a gente fala que até os produtos que o homem consome o público-alvo são as mulheres? Roupa íntima quem compra? É a mãe, a namorada, a esposa. No último Fórum Mundial de Marketing (HSM) um palestrante trouxe imagens muito interessantes da mulher que vai comprar na seção de cuecas. É sempre ela que compra. E quando é o homem que vai comprar, ele tem que checar o número, se é M, P, G, dentro da própria calça. É feita uma filmagem, que mostra esse comportamento do consumidor”.
Não é só o apelo das embalagens de roupa íntima que focam as mulheres. Segundo Marie, a indústria automobilística abusa de recursos como quebra-sol com espelho, lateral onde cabem mamadeiras e garrafas de água de até um litro e meio. Todas essas são sugestões das mulheres e foram acatadas. Porque, na maioria dos casos, são elas que decidem. Até no que se achava que eram eles.

Corvette é a "luz no fim do túnel" da GM

Fonte: Associated Press / Invertia

A General Motors prevê eliminar em torno de 300 mil postos de trabalho só nos Estados Unidos até 2008. A queda nas vendas obrigou a fabricante de automóveis norte-americana a criar um plano de reestruturação. Em tempos de vacas magras, o Corvette, criado em 1953, ainda atinge uma fração considerável de vendas no país.
Analistas afirmam que a permanência e resistência da fábrica de Kentucky, única a produzir o Corvette nos EUA, é uma "luz no fim do túnel" para a General Motors. No entanto, são vendidos todo ano cerca de 35 mil unidades do modelo, uma fração pequena perto da expectativa da GM de produzir 9 milhões de veículos em 2006.
Mas o Corvette, que é vendido por US$ 50 mil, não foi criado para gerar pilhas de dinheiro, mas para criar uma marca com a qual o consumidor se identificasse, segundo David Healy, analista da empresa Burnham Securities, de Nova York.
A GM já vendeu mais de 1,4 milhão de Corvettes desde que o primeiro deles foi produzido, em 30 de junho de 1953.
O norte-americano Gene Taglialavore foi um dos sortudos que não parou de rir na manhã de Natal em que adquiriu seu primeiro Chevy Corvette. Isso há mais de 40 anos. "É algo que entra no seu sangue: velocidade e potência", afirmou o homem de 64 anos que comprou seu carro em maio no Museu Nacional do Corvette. "Não há nada como um Corvette", afirmou. "Ele pode fazer quase tudo o que você quer. Para ter um desses, você tem que ser um pouco diferente dos outros", afirmou.
A única fábrica no mundo que constrói esses ícones de carros esportivos é a fábrica da General Motors localizada em Kentucky, que construiu o primeiro há 25 anos, em junho de 1981.

Fotoblog traz artistas prometidos e confirmados para o Tim Festival

Fonte: Folha Online

Daft Punk, Devendra Banhart, Patti Smith, Yeah Yeah Yeahs... Faltam meses para o Tim Festival mas já pipocam nomes de artistas que devem participar do festival, um dos mais importantes do país por reunir atrações de renome internacional do universo do pop e do jazz.
Para conhecer mais sobre alguns desses artistas, UOL Música traz um fotoblog com biografia e fotos para você participar e deixar sua opinião sobre os grupos e o evento.
O Tim Festival, que teve sua primeira edição em 2003 e é sucessor do extinto Free Jazz, deve acontecer a partir do dia 27 de outubro, no Rio e em São Paulo.
A organização do evento faz mistério sobre datas, locais, nomes que devem vir e aqueles que estão em negociação. O Tim Festival confirma apenas os shows do cantor americano Devendra Banhart e o grupo Yeah Yeah Yeahs, enquanto reportagem da "Folha de S.Paulo" do dia 8 de junho dá como certa a vinda do Daft Punk.
A lista apetitosa já é extensa e inclui nomes como DJ Shadow, Clap Your Hands Say Yeah, Goldfrapp, Bloc Party e The Raconteurs, entre outros

Bóris Casoy agora conversa com o SBT

Fonte: VOX NEWS

Bóris Kasoy, depois de conversas com a TV Cultura, agora negocia com o SBT. De acordo com O Globo, o jornalista está em conversações com Guilherme Stoliar, vice-presidente do SBT, para comandar um talk show ou um telejornal noturno na emissora.

Dodge Ram "desafia" Touro Bandido em outdoor da Y&R


Fonte: Vox News

A Y&R criou um outdoor para a Dodge Ram que desafia o “Touro Bandido”. A peça será veiculada no circuito dos principais rodeios do país, onde se encontra o principal público-alvo do marca. Mostra uma Dodge Ram encarando o “Touro Bandido” com o texto “Pra enfrentar o Touro Bandido chamamos uma galera: 330 cavalos.”.
A criação é de Toni Fernandes e Daniel Salles, sob a Direção de Criação de Tomás Lorente, Alexandre Lucas, Marcelo Reis e André Nassar.

O cachê de Felipão na Copa

Fonte: VOX NEWS

Se depender dos publicitários brasileiros, a nova estrela de comerciais ligados ao futebol no Brasil deve ser o técnico Felipão. A Aracruz, entre outras, já tenta incluí-lo no time de brasileiros que "fazem bonito lá fora".
Segundo a colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, o cachê de Felipão está sendo estimado no Brasil em até R$ 1 milhão. Dodi Sirena, amigo que cuidava dos negócios do técnico quando ele morava no Brasil, diz que, para ter Felipão, as empresas vão ter que desembolsar quatro vezes mais.

Mulheres criam banco de dados de "homens que não prestam"

Fonte: VOX NEWS

O site norte-americano "Don't Date Him, Girl" oferece uma excelente oportunidade de vingança para mulheres traídas. Nele mulheres detalham experiências amorosas ruins, muitas vezes divulgando o nome dos ex-parceiros, onde eles vivem e até suas fotos. O site é americano mas também tem brasileiros nas suas páginas.
O site está disponível no endereço www.dontdatehimgirl.com/home.

Filmes virais para "O lado Coca da Vida" - veja os vídeos

Fonte: VOX NEWS

A Wieden + Kennedy de Amsterdã, que criou o comercial “Happiness Factory” mostrando o interior de uma vending machine de Coca-Cola -veja aqui-, está soltando uma série de filmes virais com animações envolvendo as garrafas da bebida, como parte da campanha “Coke side of life” ("O lado Coca da vida"). O primeiro, batizado de “Inspiration”, mostra um pintor que toma uma coca-cola para obter inspiração para seu trabalho e entra num mundo psicodélico. Há ainda os filmes “Doggy” e “Mr. Happy and the Cloud”.

Skol mostra como seria o carro de quem bebe e dirige

Fonte: VOX NEWS

A nova campanha da Skol, criada pela F/Nazca, tem por objetivo incentivar o consumo responsável, concientizando o público sobre os perigos de combinar bebida e direção. O filme mostra como seria o carro de quem bebe e dirige, se tivesse sido inventado por quem invetou a Skol.
Depois de sair de um bar, o motorista vai até o carro, mas todas as tentativas de fazê-lo funcionar são frustradas. O veículo usa de várias peripécias para impedir que o condutor dirija. Assim que o rapaz entra no carro, o rádio liga e começa a tocar uma música: “Não tenha tanta pressa, fique aqui...”. O pára-brisa também passa a funcionar, como se estivesse fazendo um sinal de ‘não’ para o motorista.
Na sequência, o rádio muda de estação e ouve-se a música: “Aí seu bobão, daqui não saio não, deita aqui um momentinho, fica mais um bocadinho”. No mesmo instante, o ponteiro da gasolina desce e o cinto de segurança se desprende. No final do filme, o banco do motorista reclina e o rapaz então deitado adormece ao som de uma canção de ninar cujo refrão é “Dorme, bonitinho...”. A criação é de Fábio Fernandes e Eduardo Lima.

Bicampeã ou tetra?

Juca Kfouri - Folha de São Paulo

No preparo físico, a Itália é melhor e tende a cansar a França na decisão A FRANÇA correrá atrás do bicampeonato. Mas, para evitar o tetra da Itália, terá de correr com cuidado. Com mais cabeça ainda do que usou contra Portugal. Porque, se no primeiro tempo encontrou o gol que procurou construir com paciência e o talento de Zidane e de Henry, no segundo teve que fazer das tripas coração para evitar que Portugal empatasse. Os portugueses, é verdade, partiram para o desespero, para o abafa mais típico de jogos da Libertadores do que de Copas do Mundo. E por mais que encenassem faltas e reclamassem de pênaltis inexistentes, ao contrário do marcado para a França, quase conseguiram. A Itália tem bem mais preparo físico que o já velho, e experiente, pois não, time francês. E tem um senhor goleiro, Buffon, incomparavelmente melhor que o trapalhão, mas abençoado, Barthez. Contra a Alemanha, a Itália provou ter reservas à altura da decisão, algo que a França, definitivamente, não tem. E, como a Itália sabe ser cuidadosa como ninguém, parece óbvio que ficará na sua até que a França canse. Porque ou a França faz logo seu gol no domingo ou... Zidane não foi, diante dos portugueses, o mesmo que foi contra os brasileiros. Nem poderia. Jogou bem, mas terá de tirar do fundo d'alma forças para liderar os tricolores contra a bem armada Azzurra. A Felipão sobrou o desafio de repetir o terceiro lugar conquistado por Oto Glória 40 anos atrás. Se conseguir, ainda mais ante os donos da casa, terá realizado uma façanha e, convenhamos, muito mais do que se poderia esperar do time português. DiferençasHá mais de um mês na Alemanha, e depois de ver todos os programas esportivos de TV em todos os horários possíveis, alguns deles especialmente feitos para a Copa, uma constatação que não me surpreendeu: não há um só jornalista alemão, repito, nenhum, que faça propaganda ou permita ações de merchandising. Como em outros países civilizados, seriam expulsos do sindicato de jornalistas se o fizessem.

Painel FC na Copa - Folha de São Paulo

Ricardinho vê falhas em treinos

A seleção brasileira treinava mal. Nos jogos, apenas repetia o desempenho, já que o time era o mesmo. Esse é o relato que o meia Ricardinho fez a amigos sobre o Brasil na Copa. Apesar de ser próximo a Carlos Alberto Parreira, ele não se sentiu à vontade para falar o que via de errado ao treinador. Atitude diferente da que costuma ter nos clubes por onde passa. É comum vê-lo discutir o posicionamento em campo de seus companheiros com os técnicos.

Lei do silêncio

Alexandre Martins, agente de Gilberto, aconselhou o cliente a não dar entrevistas. Quer impedi-lo de entrar no tiroteio iniciado após a eliminação da seleção. Cita o exemplo de Zé Roberto. "Como ele pôde reclamar que ninguém marcou o Zidane? Se viu isso, por que não foi marcá-lo?"

Manobra arriscada

O clima de que há uma batalha prestes a estourar entre integrantes da seleção não intimidou Fred. O atacante marcará uma entrevista coletiva na próxima semana. Falará justamente do time na Copa.

Dia de trabalho

Reunião do comitê da Fifa ligado à organização do Mundial, hoje, em Berlim, será novo round para o presidente da CBF, Ricardo Teixeira no lobby pela Copa de 2014 no Brasil. Cartolas europeus avaliam que o país terá de construir cerca de oito estádios e duvidam da capacidade para isso. Para a maioria, nem reforma dá jeito nas arenas atuais.

Bancada da bola

Weber Magalhães, vice da CBF no Distrito Federal, desdenha da proposta do deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB-PR) para impedir que jogadores de clubes estrangeiros atuem pela seleção brasileira. "É só para aproveitar o momento, não vai vingar."

Inflação

A federação portuguesa quer arrancar um aumento da Nike, sua patrocinadora, baseado na boa campanha na Alemanha. A idéia é antecipar a renovação do compromisso, ainda em vigência, mas com novos valores. Faz parte da estratégia de arrecadar fundos para manter Luiz Felipe Scolari.

Para poucos

Na véspera de Portugal x França, uma legião de torcedores com amigos na delegação deixou o hotel do time português sem conseguir um ingresso. Já o empresário Wagner Ribeiro, agente de Robinho, sorria depois de ser presenteado por Felipão com convites.

Mônica Bergamo - Folha de São Paulo

Dormindo com o inimigo

Por essa nem o presidente Lula esperava: o governo dele acaba de conceder um prêmio à Prefeitura de SP, do adversário José Serra (e hoje nas mãos do PFL) por "práticas inovadoras na gestão do programa Bolsa Família". É isso mesmo: em 400 experiências analisadas em cidades de todo o país, 12 foram selecionadas para ganhar o diplominha. Mais da metade das cidades -sete -eram de administrações do PT. Outras eram de aliados do governo Lula. "Inimiga" mesmo, só SP.
PRÊMIO PETISTA

Além das cidades, quatro Estados ganharam o prêmio, que leva a assinatura de Patrus Ananias, ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome: o Acre, administrado pelo PT, o Rio Grande do Norte, nas mãos do PSB, Tocantins, governado pelo PFL -e o Ceará, governado por um PSDB "lulista", digamos assim.

EMERGÊNCIA 1

Hosmany Ramos telefonou ontem de dentro do presídio de Araraquara, onde está preso, para seu editor, Luiz Fernando Emediato. Muito tenso e agitado, o médico relatou a situação do presídio, onde 1.200 detentos foram lacrados em dois pavilhões como "castigo" por terem quebrado a unidade. Por meio do telefone celular de outro preso, Hosmany disse que já tratou de mais de 200 feridos e afirmou ainda que agentes de segurança já atiraram nos presos. Contou que parte dos detentos estão dormindo ao relento e comparou o lugar a um "campo de concentração".

CHECAGEM

A assessoria da Secretaria de Administração Penitenciária disse que precisaria "checar" as denúncias de Hosmany Ramos, de que agentes atiraram e feriram os presos. Afirmou que detentos feridos estão sendo atendidos fora da unidade e que as medicações controladas continuam sendo fornecidas aos que precisam delas.

NÃO É BRINDE

O Procon de São Paulo já tem redigido o texto para uma possível ação civil pública cobrando os direitos dos clientes das milhas da Varig. Na semana passada, Marli Aparecida Sampaio, diretora-executiva do órgão, se reuniu com o juiz do caso, Luiz Roberto Ayoub. Apresentou a ele estudos que mostram que as passagens que dão direito a milhas sempre foram mais caras que as outras. "As milhas já estavam embutidas no preço da passagem", diz a diretora do Procon.

SÃO PAULO PARA CANTAR

Recém-chegada de uma novela no Rio e dois shows em Londres, a atriz e cantora Thalma de Freitas aproveita agora sua fase São Paulo; ela curte férias na cidade enquanto colhe repertório para um CD de MPB; "Estou visitando amigos e compondo com eles", conta

SÃO PAULO PARA ESCREVER
Diplomata de mudança dos EUA para o México, Alexandre Porto passa a semana na capital paulista, onde colhe impressões sobre seu livro "Matias na Cidade", lançado em janeiro, e prepara outro livro, com título provisório de "O Calor Enlouquece as Pessoas"

DICIONÁRIO

As domésticas, segundo o desembargador

O desembargador aposentado Caio Graccho decidiu criar o "Pequeno Dicionário da Empregada Doméstica" para o jornal "Tribuna da Magistratura", da (Apamagis) Associação Paulista dos Magistrados. Ele diz que o lançamento será "no saguão principal da sede das Casas Bahia, ao lado do "Crediário" (que eu não sei onde fica)". No artigo, Graccho relata a dificuldade de um amigo de entender o que dizia uma "serviçal" que havia contratado. "A moça era do norte. De Garanhuns. Nada contra, mas... sabe como é. Nós, brasileiros, sabemos", diz, citando a cidade-natal do presidente Lula. Graccho disse à coluna que sua empregada gostou muito das piadas: "Li para ela e ela achou bom". E os moradores de Garanhuns, não ficarão chateados? "Nós, brasileiros, também estamos [chateados] com os homens de lá". Abaixo, expressões do "dicionário":
Ãnsdionti - Antes de ontem
Asmininxegaro - As meninas chegaram
Badacama - Debaixo da cama
Badapia - Debaixo da pia
Cásperdi - Caso perdido
Dendapia - Dentro da pia
Dôdistongo - Dor de estômago
Iscodidente - Escova de dente
Issokipómoiá - Isto aqui pode molhar
Lidileite - Litro de leite
Mardufigo - Mal do fígado
Oncotô - Onde que eu estou
Olunumpré - O Lula não presta
Sinborntão - Vamos embora então
Tirdiguerra - Tiro de guerra
Unkidicarne - Um quilo de carne
Uventátáondi - O avental está aonde (sic)

SHARON NO BRASIL

A atriz Sharon Stone negocia com o cineasta Fábio Barreto o posto de protagonista do filme "Gringa", que será rodado no Rio. O longa será uma co-produção Brasil/Estados Unidos.

PRODUÇÃO

Ná Ozzetti vai voltar aos estúdios este ano. Fará um disco com repertório próprio e lançamento previsto para 2007.

PAETÊ E GRAVATA

O ator e diretor Marcelo Tas procura novos talentos para a peça "A História do Brasil Segundo Ernesto Varela - Como Chegamos Aqui?". Precisa de duas atrizes para os papéis de assistente de palco (entre 318 e 30 anos, graciosa, desinibida...) e de um ator para o papel de segurança (entre 25 e 40 anos, gosto pela comédia e improvisação...).

FELIZES PARA SEMPRE

A cantora Kylie Minogue anunciou que vai se casar com seu namorado, Olivier Martinez. Quer subir ao altar ainda neste ano

Daniel Castro - Folha de São Paulo

Globo vende até em hospital de ‘Páginas’

Principal cenário dos dramas de "Páginas da Vida", a próxima novela das oito, o fictício hospital Santa Rita se tornará fonte de receitas publicitárias para a Globo, acredita o departamento comercial da emissora.No plano comercial da novela, que a Globo começou a enviar para as agências de publicidade na última segunda-feira, o hospital é descrito como um cenário em que "produtos podem ser inseridos de forma natural". No capítulo das oportunidades de merchandising da história de Manoel Carlos, o Santa Rita só perde em importância para o bairro carioca do Leblon.É no hospital que trabalhará a protagonista de "Páginas da Vida", Helena (Regina Duarte). Em seu centro cirúrgico nascerão os gêmeos que movimentarão a trama central da novela. Nos seus corredores serão discutidos o alcoolismo e o corporativismo entre médicos e se desenvolverá um romance entre um portador de Aids e uma freira (Letícia Sabatella).A Globo não pretende usar o hospital para atrair anunciantes de remédios ou de produtos hospitalares (que têm um mercado restrito). A emissora não faz merchandising de medicamentos porque teria que interromper a novela para alertar que "ao persistir os sintomas, um médico deverá ser consultado". Mas vislumbra oportunidade de usar o refeitório e os corredores do hospital como vitrines, por exemplo, de máquinas de refrigerantes.

QUEM SABE...

Ana Maria Braga passou por uma saia justa ao abrir o "Mais Você" de ontem, ao vivo, na frente de uma padaria de São Paulo. Um homem entrou diante da câmera que focava a apresentadora e protestou contra um helicóptero, que, segundo ele, "fazia barulho" desde as 7h, "uma falta de educação"....

FAZ AO VIVO

Ana Maria tirou de letra o episódio. E o "manifestante" tinha razão: o helicóptero estava a serviço da Globo.

NOVO CALENDÁRIO

A Record vai mudar os dias de exibição de "O Aprendiz". A terceira edição do "reality show" não irá mais ao ar às terças e quintas _mas em um desses dois dias e aos domingos.

REJEIÇÃO A GALVÃO

Segundo o Ibope, 21% dos telespectadores da Globo mudaram de canal durante as transmissões dos jogos do Brasil na Copa. Mas o "índice de fidelidade" (percentual de telespectadores que não mudam de emissora durante determinado programa) à Globo cresceu de 77% em 2002 para 79% nesta Copa.

CANAL CAMPEÃOO

SporTV divulgará hoje que foi o canal mais visto da TV paga em junho. Desde o início da Copa, 6,2 milhões de pessoas diferentes sintonizaram os três SporTVs durante os jogos.

Fifa inclui sete finalistas entre os possíveis Bola de Ouro

Fonte: Folha Online

A Fifa divulgou nesta quinta-feira a lista dos 10 candidatos à Bola de Ouro, prêmio que será concedido ao melhor jogador da Copa do Mundo-2006.Entre os indicados ao prêmio, sete disputarão a final do torneio, neste domingo --três franceses e quatro italianos. Nenhum brasileiro foi indicado.Os escolhidos são: Fabio Cannavaro, Andrea Pirlo, Gianluca Zambrotta e Gianluigi Buffon, da Itália; Zinedine Zidane, Thierry Henry e Patrick Vieira, da França; Michael Ballack e Miroslav Klose, da Alemanha; e Maniche, de Portugal.O anúncio oficial do vencedor deve acontecer na segunda-feira (10).

quarta-feira, julho 05, 2006

Multishow leva assinante para ver Simple Plan ou Red Hot

Fonte: Vox News

O Multishow lançou ontem em seu site, a promoção “Me Leva TVZ – Mês do Rock”, que vai premiar um assinante com uma viagem para assistir a um show de rock. O vencedor poderá escolher a apresentação: Simple Plan no Canadá ou Red Hot Chilli Peppers nos Estados Unidos.
Para concorrer, basta acessar a homepage do canal, se inscrever na promoção e justificar a escolha. O autor da resposta mais criativa leva o prêmio escolhido, que dá direito a um acompanhante. O resultado será divulgado no dia 31 de julho.

A DOR DA ELIMINAÇÃO

Fonte: Sócrates - Carta Capital

Torneio curto, a Copa nos exige o máximo de concentração. Sabemos que a derrota faz parte do jogo, mas ela quase nunca se faz presente em nossa consciência

Passamos por algumas situações na vida que provocam um grande vazio no peito, como se nada mais fosse ocorrer depois. Cada uma com seu grau de contrariedade e, por conseqüência, de sensação dolorosa. Como quando aquele grande amor, que acreditamos seja a nossa alma gêmea e que sem ele cremos que não poderemos viver, apaixona-se por outrem e nos abandona. A sensação de perda e de desamparo só não é maior que o ódio que nasce dentro de nós, levando-nos a gestos extremos de contrariedade e irracionalidade, e que só servem para piorar o quadro desesperador. Escondemo-nos na nossa própria impotência e de todos com os quais convivíamos, pois a simples presença deles já nos faz recordar os momentos maravilhosos que passamos ao lado da amada. Pensar no futuro nos parece tão distante quanto a possibilidade de fazermos uma viagem à Lua e o que nos resta é sofrer, sofrer e sofrer. Como se isso nos confortasse definitivamente. Outro trauma intenso é quando perdemos nossos pais. As pessoas que nos colocaram no mundo, que nos ofereceram tudo o que podiam – principalmente amor e carinho – e com as quais nos acostumamos a viver durante boa parte das nossas existências, são como prolongamentos dos nossos seres. Quando partem é como se um pedaço de nós também deixasse de existir. Como não se sentir carente na ausência de quem nos deu o peito para nos alimentar, que nos ofereceu condições para que crescêssemos com saúde e alegria, além de nos orientar e educar para a vida? A saudade que nos invade a cada dificuldade que enfrentamos nos dá bem a noção do quanto eles foram importantes e ainda o são mesmo que distantes. A morte de um filho, então, eu não pretendo tentar avaliar jamais. Deve ser a experiência de uma agressividade e dor que nenhum de nós jamais deveria experimentar. Infelizmente, porém, muitos indivíduos já sentiram na pele esse absurdo do destino. É como se o mundo desmoronasse a seus pés. E cada segundo do resto de suas existências terá a marca dessa ausência. Um sofrimento interminável. Existem algumas outras que são bem menos traumáticas, porém bastante sentidas. Como não ultrapassar a adversidade do vestibular, por exemplo. Quem se prepara intensamente durante um ano inteiro com o objetivo de ingressar em uma boa faculdade não deixa de ficar frustrado quando não o consegue. Perde um ano em sua educação e vê mais distante a sua oportunidade profissional. No esporte também acontecem muitos fatos marcadamente tristes. Uma grave contusão em um momento especial, como às vésperas de uma final de campeonato, é algo a se lamentar por muito tempo. A derrota no jogo final, depois de meses de entrega total na busca desse título, tem o gosto amargo da impotência diante dos fatos. Mas nada se compara à eliminação em uma Copa do Mundo. Antes de qualquer coisa, por ser um sonho para todos que jogam futebol, pois é o ápice para os que escolheram essa profissão. Na Copa, pouco importam as questões econômica e financeira. O que realmente vale é a simples participação na competição – o mesmo vale para os torcedores dos países classificados, exceção feita a poucos, como o Brasil, que sempre nutrem a expectativa de conquistar o título. Como é algo que acontece a cada quatro anos, há toda uma expectativa criada durante longo período. Principalmente para os jogadores de Seleção. A longa preparação e a entrega total na busca da melhor condição de rendimento são processos que só fazem aumentar a ansiedade de quem dela vai participar. Quem possui a certeza de fazer parte de uma equipe em condições de conquistar o título fica louco para que o torneio inicie imediatamente. Na partida de estréia é necessário controlar o nervosismo, pois ele, impreterivelmente, estará presente. Já nos jogos seguintes, o que impera é a emoção e a luta por vitórias. Vencer é quase um orgasmo, mesmo que o adversário não tenha muita tradição ou qualidade. Sendo um torneio curto, a Copa nos exige o máximo de concentração. Durante esse período, a única coisa que nos prende a atenção é a competição. Mesmo sabedores de que a derrota faz parte do jogo, ela quase nunca se faz presente em nossa consciência. Mas, quando ela acontece, é como se todos os nossos planos, nossos sonhos e o futuro desaparecessem repentinamente. Uma falta de perspectiva se estabelece por instantes até que voltemos à realidade. Pelo menos por poucos minutos é como se deixássemos de existir temporariamente por culpa da imensa frustração. Não é fácil ver um sonho ser adiado por, no mínimo, quatro anos.

Cerveja inglesa Strong Suffolk chega ao País

Fonte: Investnews / Invertia

A importadora de cervejas européias Boxer do Brasil traz para o mercado brasileiro a inglesa Strong Suffolk, a primeira cerveja do tipo vintage ale comercializada no País. A cerveja, mais encorpada e com maior teor alcoólico até mesmo que as do tipo premium - já comercializadas e até fabricadas no Brasil, como o caso da Bohemia - vem conquistando mais admiradores brasileiros. No ano passado, a boxer dobrou as vendas da vintage em relação a 2004.
O diferencial das ales, segundo o gerente geral da Boxer, Jeroen De Winter, está no processo de fabricação: temperatura mais alta e processo de fermentação mais curto, o que resulta em uma concentração alcoólica em torno de 5 a 12%, contra a de 4% a 5% observada nas pilsens nacionais.O negócio de importação de Winter começou há seis anos para atender aos seus próprios bares - o empresário possui dois em São Paulo - em sua maioria freqüentado por clientes estrangeiros, "que não apreciam as cervejas nacionais, mais aguadas", explica.
Nos últimos anos, no entanto, Winter observou um forte aumento na demanda pelas cervejas vintage por parte de outros bares e empórios da capital paulista. Além disso, o empresário fechou recentemente um contrato de fornecimento das marcas que importa (oito vintage e uma pilsen francesa) para 60 lojas do Carrefour no estado de São Paulo." O mercado de cervejas está mudando, porque o brasileiro está mais curioso em relação a esse tipo de cerveja mais sofisticada", analisa.
Em geral, o preço de uma garrafa de 500 ml de uma cerveja vintage fica entre R$10 a R$15. Além da inglesa Strong Suffolk, a Boxer também importa as cervejas Newcastle Brown Ale, Abbot Ale, Old Speckled Hen, Greene King IPA, Ruddles County, (inglesas), Kronenbourg 1664 (francesa) e Wexford Irish Cream Ale (irlandesa).
Segundo Winter, é difícil precisar o volume de vendas das vintage no Brasil, porque as vendas são incluídas na mesma categoria das pilsen. "Por ser um produto diferenciado, as Ales recebem a mesma conotação de um vinho e se encaixam mais nesse grupo", diz.

Máquinas de Coca-Cola irão aceitar cartões de crédito

Fonte: Invertia

A Coca-Cola anunciou que a partir da semana que vem as máquinas que vendem o refrigerante nos Estados Unidos começarão a aceitar cartões de crédito. A previsão da empresa é de que só na Filadélfia haja em torno de 1 mil máquinas disponíveis com o novo sistema que aceitará os cartões de crédito, débito, além de moedas e notas. A novidade será estendida a todos os pontos do país.

Rede de restaurantes Hard Rock pode ser vendida

Fontes: Invertia / Reuters

O grupo britânico Rank poderá vender a lendária rede de restaurantes Hard Rock, o que marcaria o fim de um conglomerado de lazer que chegou a reunir os cinemas Odeon, o estúdio Pinewood e um conjunto de acampamentos de férias.
"As ações da Hard Rock continuam a ser negociadas fortemente e a empresa está entrando em uma nova fase de seu desenvolvimento. Em consequência disso, decidimos fazer uma revisão das opções estratégicas", informou a Rank, em comunicado nesta terça-feira.
Analistas disseram que uma redução no tamanho dos negócios da Rank para apenas um negócio de jogos, compreendendo salas de bingos e cassinos, poderia efetivamente prepará-la para ser comprada no momento em que investidores aguardam um afrouxamento das leis sobre jogos de azar na Grã-Bretanha.
Apesar da Rank abrigar nomes familiares aos britânicos, a empresa tem sofrido críticas por ser um conglomerado à moda antiga.
Agora, a sua cadeia de restaurantes Hard Rock, que reúne a memória da música, pode ser colocada à venda após um primeiro semestre no qual sua receita cresceu 8%, com as vendas subindo 6 por cento nas 26 semanas até 25 de junho.
A Rank possui aproximadamente 70 cafés Hard Rock e cerca de 50 são operados no sistema de franchise.
A marca Hard Rock, que se espalhou em hotéis e cassinos, representou 30% da receita de 810 milhões de libras (US$ 1,5 bilhão) da Rank em 2005, e fez um lucro operacional antes de itens excepcionais de 34,8 milhões de libras, 28% do total do grupo.
Julian Easthope, analista do banco UBS, estimou a operação em 10 vezes o lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) de 2006, ou cerca de 500 milhões de libras, dizendo que o Hard Rock está se "desempenhando bem, se beneficiando do remanejamento da unidade de Nova York. A receita decorrente do sistema de franchise também está forte".
Em nota, Matthew Gerard, analista da Investec Securities,disse que "a venda do Hard Rock, que poderia valer 520 milhões de libras, é uma sábia mudança estratégica, levantando fundos para investimento em jogo no Reino Unido antes da desregulamentação da indústria nos próximos dois anos".

Consumidores das Casas Bahia ficam sem TV por R$ 1

Fonte: Invertia

Enquanto comércio e anunciantes perdem com a eliminação da Seleção Brasileira na Copa do Mundo, com estoques de produtos verde-amarelos encalhados e propagandas sendo retiradas às pressas, as Casas Bahia acertaram a aposta. A derrota do Brasil libera a maior rede varejista do País de um grande gasto. A empresa promoveu a venda de aparelhos de 42 polegadas da marca Philips por R$ 7.890 oferecendo ao consumidor o direito de levar um segundo aparelho por R$ 1 se o Brasil ganhasse a Copa do Mundo. Com a promoção, 2 mil aparelhos foram vendidos em apenas uma semana. Segundo o diretor administrativo financeiro da empresa, Michael Klein, ouvido pelo jornal O Estado de S. Paulo, a empresa vendeu no período o que comercializaria em sete meses.

terça-feira, julho 04, 2006

Pior só em 1966

Fonte: Juca Kfouri - Folha do São Paulo

Nem a seleção de 1990 fez um papel tão deprimente como a de 2006

FEITAS TODAS as contas, a conclusão é a seguinte: desde 1958, quando o Brasil ganhou sua primeira Copa do Mundo, a participação nesta Copa na Alemanha só não foi pior do que a na Inglaterra, em 1966, quando voltou depois de uma vitória e duas derrotas.
Nestes tempos de recordes tolos, muito mais voltados para os umbigos dos atletas do que para o coletivo, a constatação não surpreende.
Nem o time de 1990, que acabou eliminado pela Argentina, fez papel tão deprimente como o de 2006 porque, ao menos, perdeu numa partida em que foi superior ao rival, coisa admitida até por Diego Armando Maradona.
O que aproxima a derrota de agora à de 40 anos atrás foi a decisão de levar jogadores sem as menores condições de competir.
Então, foram convocados heróis como Gilmar, Djalma Santos, Bellini, Zito, até Mané Garrincha, porque João Havelange, o chefe da delegação e presidente da CBD, queria fazer o maior número possível de tricampeões mundiais. Deu-se um vexame.
Agora, do mesmo modo, insistiu-se com Cafu, Roberto Carlos e Ronaldo, os três sem as condições ideais para uma disputa tão dura, embora a tentativa fosse compreensível com o primeiro e o último, jamais com o segundo.
Não por acaso, este arrumava a meia no gol francês, mais preocupado em aparecer bem no telão do estádio ou nas fotografias.
A Cafu estava reservada a honra de ser o primeiro capitão a levantar duas vezes a mesma taça, e a Ronaldo a marca, obtida, de ser o maior artilheiro da história das Copas. O time e a torcida que se danassem, como se danaram.
Quando viajei para cá, escrevi que tinha a sensação de estar indo para a Espanha, em 1982, quando um timaço voltou derrotado. Time honrado que deixou saudades.
Depois, passei a achar que estava nos EUA, em 1994, pelo diapasão sovina de cada vitória.
À Inglaterra, em 1966, não fui e me lembro apenas da vergonha que deu. A mesma desses dias de ressaca, já em Munique, entre torcer pelo Felipão ou por Zinedine Zidane.

Madonna, David Bowie, Snoop Dogg juntos no cinema

Fonte: Vox News

O diretor francês Luc Besson (O Quinto Elemento) recrutou Madonna, David Bowie, Snoop Dogg e Mia Farrow para dar vozes aos personagens da adaptação para o cinema de “Arthur and the Invisibles”, livro infantil escrito pelo próprio Besson. O filme deve ser lançado ainda no final deste ano.

Motorola PEBL Color [RETAIL: $280]


Fonte: Sonia Zjawinski - Wired

In a land of black and silver, it's hard not to feel giddy when you find a gadget with a little color. It's even more difficult to ignore its fatal flaws. I wrestled with the issue all week as I tested Motorola's chromatic follow-up to last year's little black flip phone. Available in lime green, sky blue, and burnt orange, the polished metal clamshell sure is eye-catching. Problem is, times have changed and the phone's tech hasn't: Its unique opening mechanism that once felt novel just seems complicated; there's substantial lag between opening the phone and actually connecting to a call; and the camera's still a VGA. You start to wonder if the slick exterior is the only cool thing about it. Sure, I felt like hot shit when people asked to look at my stylish mobile, but when it came to actually talking on it, I felt like a total chump.

Supermercados nao vendem Nova Schin porque donos sao vascainos

Fonte: O Globo / Blue Bus

Os supermercados Mundial e Prezunic, redes medias no Rio de Janeiro, recusam-se a vender a Nova Schin, patrocinadora do Flamengo. Seus proprietários sao vascaínos.

Agressao sexual no Big Brother provoca protestos contra reality show

Fonte: Blue Bus

O 1o Ministro australiano John Howard endossou a onda de protestos contra a versao local do Big Brother e pediu o fim do reality show. O programa está sendo criticado desde o fim de semana por conta de um episodio de agressao sexual - uma das participantes foi imobilizada por um colega de casa quando dormia enquanto outro integrante do elenco simulava 1 ato sexual com a mulher. O incidente nao foi ao ar na TV, mas foi transmitido ao vivo no site do programa. Os 2 homens envolvidos foram retirados da casa no mesmo dia. O lider do partido de oposiçao na Australia também pediu que o programa saia do ar e o Ministerio das Comunicaçoes abriu investigaçao para apurar se houve violaçao das leis que regulam as transmissoes de TV no país.

Renault aprova negociação de parceria com General Motors

Fonte: Folha de São Paulo

A diretoria da fabricante francesa de automóveis Renault decidiu ontem, após reunião, apoiar a abertura de discussões para explorar uma eventual aliança com a americana General Motors.Segundo comunicado divulgado pela empresa, a diretoria se encontrou para discutir a iniciativa proposta pelo grupo financeiro Tracinda, do bilionário americano Kirk Kerkorian."A diretoria aprovou a posição proposta por Carlos Ghosn [executivo-chefe da Renault]: discussões exploratórias com a GM, a respeito de uma aliança em potencial, podem ter início, se a General Motors fizer a proposta", disse a empresa francesa.Na sexta-feira, a Renault já havia informado que estava disposta a estudar uma aliança com a americana GM. Hoje, a japonesa Nissan também anunciou a aprovação da abertura de negociações com a empresa americana sobre uma possível aliança.As negociações, no caso da Nissan, também terão início caso a GM aprove a sugestão apresentada pelo Tracinda em carta enviada ao executivo-chefe da GM, Rick Wagoner, de "explorar imediata e completamente" a possibilidade de formação de parceria na qual a Nissan e a Renault comprariam uma "parcela minoritária significativa" da companhia.Kerkorian é o maior acionista da GM, com participação de cerca de 10%, e tem um representante na diretoria -Jerry York. Desde janeiro, a empresa vem seguindo algumas de suas sugestões, como a redução dos salários de seus executivos.A Renault possui uma participação de cerca de 44% na Nissan, que, por sua vez, possui 15% de participação na empresa francesa.

Brasil oferece download gratuito

Fonte: Folha de São Paulo

O Brasil também tem experiências de biblioteca virtual gratuita para textos -e também arquivos de imagem, vídeos e som- que já estão em domínio público ou que receberam licença por parte dos titulares dos direitos autorais pendentes.Lançado em novembro de 2004 pelo Ministério da Educação, o portal www.dominiopublico. gov.br possui um acervo de mais de 500 títulos. É possível pesquisar e baixar, gratuitamente, arquivos destas obras, consultando pelo seu autor ou conteúdo.O número de visitantes, no entanto, ainda parece tímido, se comparado, por exemplo, com os acessos dos projetos americanos. De 2004 para cá, pouco mais de 1 milhão de pessoas acessaram o site.Entre os arquivos de texto, os itens mais acessados em quase dois anos foram uma versão para o português de "A Divina Comédia", de Dante Alighieri, que teve mais de 16 mil downloads. E o livro infantil "A Bruxa e o Caldeirão", de José Leon Machado."Dom Casmurro" e "A Cartomante", ambos do escritor Machado de Assis, estão entre os dez títulos mais baixados, com respectivamente 6.753 e 5.931 downloads.A lista de itens mais acessados tem ainda uma reprodução de "A Adoração dos Magos", de Leonardo da Vinci, entre as imagens; uma versão do Hino Nacional Brasileiro, entre os arquivos de som, e um vídeo, de um autor desconhecido, de um teste com bomba atômica no Atol de Bikini.Outra experiênciaA Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro, também tem acesso gratuito para suas obras digitalizadas, cujo número total de itens já passa de 4.500, sendo que um item pode possuir mil arquivos digitais. O site www.bn.br destaca, no acervo digitalizado, Projetos Temáticos e uma lista de Tesouros da Biblioteca Nacional, como a Bíblia de Mogúncia e a primeira gramática em língua portuguesa.

Daniel Castro - Folha de São Paulo

Audiência dos jogos da Copa cresce 62,2%

A audiência dos jogos do Brasil nesta Copa foi 22,4% maior do que em 2002 em número absoluto de telespectadores na Globo. Na média de todos os jogos da primeira fase do Mundial, o crescimento de público foi ainda maior, de 62,2%. Segundo dados inéditos do Ibope, os jogos foram vistos em média por 18,243 milhões de pessoas entre as 55 milhões que compõem o PNT (Painel Nacional de Televisão), a amostra mais abrangente do instituto. Como o PNT representa um terço da população brasileira, pode-se dizer que a audiência dos jogos foi de no mínimo 56,1 milhões de telespectadores no país _cerca de 6 milhões a mais do que final de novela das oito. Na verdade, a audiência do Brasil na Copa é bem maior. Os dados do Ibope não consideram quem assiste aos jogos em locais públicos ou na casa dos amigos, mas apenas os moradores do domicílio medido. Em 2002, os jogos do Brasil foram vistos por 29% dos brasileiros. Neste ano, a audiência subiu para 33%. Na média de todos os jogos, a audiência subiu de 8% (2002) para 12%. Entre 2002 e 2006, a população representada na medição do Ibope subiu só 7%. Para Dora Câmara, diretora comercial do Ibope, o crescimento real de público se deve ao fato de a Copa de 2002, de madrugada, "ter sido vista solitariamente". "Nesta Copa, temos um número maior de pessoas por domicílio", afirma. CASA CARIOCA "Amores Proibidos", novela que a Band realizará em parceria com uma produtora portuguesa, será gravada no Rio. A emissora, que havia cogitado produzi-la em SP, fechou a locação dos Estúdios da Barra _onde foram rodados "Central do Brasil" e "Cidade de Deus".

EXPORTA BRASIL

O governo do Rio Grande do Norte concluiu sexta-feira negociação para que a novela "Morangos com Açúcar", a "Malhação" de Portugal, tenha gravações no Estado. Espera aumentar em 50% os turistas portugueses em suas dunas.

CROSS MEDIA

O canal pago GNT lança em agosto uma estação de rádio na internet, a ser transmitida em streaming. A Rádio GNT tocará MPB e música lounge.

LEITURA LABIAL

O SBT já tem estudo pronto para colocar no ar diariamente o esportivo "Jogo Duro". O programa de Jorge Kajuru iria ao ar às 12h. A decisão será tomada na semana que vem por Silvio Santos. Anteontem, ao descer a lenha na fracassada seleção brasileira de 2006, o programa deu 12 pontos, um recorde para mesas-redondas fora da Globo.

Mônica Bergamo - Folha de São Paulo

PATETA

Os jogadores da seleção brasileira perderam um passeio legal com a turma do Mickey -e do Pateta: a Disney estava tentando levá-los para um passeio em Orlando antes de voltarem ao Brasil, caso vencessem a Copa. Com a derrota fragorosa, o convite, é claro, foi arquivado.

NA ALEGRIA E TRISTEZA

Cicinho, Parreira e até Ronaldo vão desaparecer, por tempo indeterminado, dos anúncios da Brahma. A cervejaria manterá até amanhã o anúncio em que Zeca Pagodinho pede "bola pra frente" ao Brasil.

DE LADO

Pagodinho, aliás, diz que mal viu a derrota do Brasil no sábado. "Eu estava fazendo churrasco para o pessoal", diz ele, que está no Rio. "Vi meio assim, de lado". Pagodinho acha que estão exagerando com os craques: "Apesar da derrota, a rapaziada joga legal".

NA SAÚDE E DOENÇA

A Nike, que estreou o comercial do "Joga Bonito" com Ronaldo no dia do jogo fatídico, vai manter o filme no ar.

NA RIQUEZA E POBREZA

Já o banco Santander, que compara em anúncio suas "qualidades" com as de Ronaldo, Ronaldinho, Kaká, Cafu, Robinho e Adriano, " não comenta o assunto". Mesmo depois da derrota brasileira na Copa, a instituição veiculou anúncio em que Ronaldinho confere seu "saldo" no banco: pouco mais de R$ 4.700.

OFFLINE

E sobraram vaias até para o fisioterapeuta da seleção, Luiz Alberto Rosan. Sucesso no Orkut, onde mostrava fotos dos bastidores da seleção, ele tirou do ar seu perfil no site.

ÁGUA FRESCA

Apesar de ter passado todos os jogos da seleção no banco, o zagueiro Cris decidiu descansar. Vai viajar em férias pelo Brasil com a mulher, Tatiane.

FINAL FELIZ

Quem comemora a eliminação do Brasil na Copa é a Associação Brasileira de Shopping Centers. É que, segundo o órgão, o movimento caiu 50% na capital nos dias dos jogos da seleção. "Significa quase fechar as portas", diz o presidente Nabil Sayoun.

TRAPÉZIO

Os ingressos para o Cirque du Soleil, que se apresenta em agosto em SP, estão esgotados. Mas quem perdeu essa chance pode ter uma segunda: a CIE Brasil já negocia nova visita do grupo ao país, em 2007.

Com turbulência na bolsa, TIM cancela venda de ações


Fonte: Valor Econômico

A instabilidade no mercado de capitais ao longo das últimas semanas levou a Telecom Italia a suspender uma oferta secundária de ações preferenciais da TIM Participações, sua empresa de telefonia móvel no Brasil. Num comunicado, o grupo italiano atribuiu a decisão "ao desempenho negativo e à elevada volatilidade no mercado acionário internacional e nos mercados emergentes em particular". A Telecom Italia pretendia se desfazer de parte das ações preferenciais da TIM - que acumulou após uma reestruturação na empresa de celular - e levantar cerca de R$ 2 bilhões. Os recursos seriam usados para abater parte das dívidas do grupo europeu.

A TIM é a segunda empresa a cancelar sua oferta nas últimas semanas. A primeira foi a Multiplan, maior rede de shopping centers do país, que encontrou um sócio - a Cadillac Fairview Corporation - e desistiu da operação via mercado. Outras companhias optaram por adiar processos desse tipo. É o caso da Telemar, que postergou para setembro, no mínimo, uma oferta secundária inicialmente prevista para ocorrer neste mês. O Valor havia noticiado em 19 de junho que a operação da TIM não deveria ser feita se a turbulência persistisse. As ações preferenciais da operadora estão cotadas atualmente a preço inferior ao que tinham em maio, quando o pedido de oferta foi registrado na Comissão de Valores Mobiliários e na Securities and Exchange Commission (órgão que regula o mercado americano). Ontem, o cancelamento fez subir as ações preferenciais da TIM, que fecharam o dia cotadas a R$ 6,32, com valorização de 5,5%. "A oferta estava pressionando as ações. O controlador mostrou que não considera justo o preço atual", observou a analista Luciana Leocádio, da BES Securities. De acordo com ela, não faria sentido vender um volume grande de papéis num momento em que o mercado não demonstra apetite. Além da turbulência na bolsa, outros fatores estavam preocupando os investidores, segundo o analista Alexandre Garcia, da corretora Ágora. Um deles seria a escassez de informações sobre a oferta - como o preço e o volume de papéis que seriam colocados pela TIM. Outro motivo seria o fato de a empresa não ter sinalizado a migração para o Novo Mercado, nível máximo de governança corporativa na Bovespa. "Os papéis subiram ontem conforme a expectativa do mercado, que estava receoso sobre os termos da oferta", disse Garcia. "Com essa decisão, as incertezas também foram suspensas." Num relatório, a analista Vera Rossi, do Morgan Stanley, afirmou que a oferta vinha ofuscando o bom desempenho operacional da TIM Participações, segunda maior operadora de telefonia celular do país. "Em nossa avaliação, o fim da pressão proporciona bom ponto de entrada para investidores interessados na companhia", destacou. A avaliação dos analistas ouvidos pelo Valor é de que a Telecom Italia deverá relançar a oferta se o cenário melhorar. Segundo fonte da companhia, não há qualquer decisão a respeito.

Receita de filme infantil vai além das bilheterias

Fonte: Valor Econômico


A superprodução da Disney/Pixar que conta a história de Relâmpago, um simpático e ambicioso carro de corrida que se perde a caminho da Califórnia, teve sua estréia ofuscada pela antipática apresentação da Seleção do Brasil na Alemanha. Mas, se a bilheteria de 313 mil espectadores no primeiro fim-de-semana ficou abaixo das expectativas - é praticamente a metade de outros sucessos do estúdio, como Nemo e Os Incríveis - a venda dos brinquedos do filme está superando até as metas mais otimistas.

Prejudicado pela Copa, no primeiro fim de semana, o filme Carros recebeu investimento de US$ 5 milhões no Brasil No varejo brasileiro, alguns itens sumiram das prateleiras antes mesmo da estréia do filme, na última sexta-feira. A Mattel, que fez uma negociação mundial com a Disney, precisou aumentar a capacidade de produção das suas fábricas do leste asiático, como China e Tailândia, para atender à forte demanda pelas réplicas dos carros retratados na animação. A Mattel brasileira já fez novos pedidos de importação e aumentou os volumes previstos inicialmente. A Copa atrapalhou o lançamento do filme, mas Carros é o típico exemplo do sucesso que um filme pode fazer fora das telas.

O negócio das animações infantis vai, cada vez mais, além das bilheterias. A concorrência entre os estúdios aumenta nas férias de julho - neste ano há quatro grandes lançamentos - e a disputa com os produtos pirateados. "Antecipamos a campanha em quinze dias. Um mês antes da estréia do filme, já tínhamos outdoors espalhados e toda a mídia na rua", diz Eduardo Rosemback, diretor de marketing da Walt Disney Brasil. "A concorrência está muito apertada". Os brinquedos começam a chegar ao varejo até dois meses antes da estréia do filme. "Uma gôndola com o brinquedo do filme tem a força de um comercial de TV." No Brasil, o filme Carros, orçado em US$ 70 milhões, recebeu investimento de R$ 5 milhões apenas da Disney - essa cifra não contabiliza o investimento nos canais de TV próprios ESPN, Disney Chanel e Jetix. Incluindo o investimento dos licenciados, esse valor deve chegar a R$ 12 milhões. O investimento da Disney incentiva os produtos licenciados e vice-versa. "Quanto mais se junta as forças, melhor é e todo mundo sai ganhando", afirma Ricardo Wako, gerente de marketing da Mattel. Além da fabricante de brinquedos, mais de dez empresas fecharam parceria, entre elas C&A, Riachuelo, Grow, Mc Donald's e Claro. "Carros é o maior produto licenciado da nossa história", diz Rosemback. O varejo confirma o sucesso. Para o diretor comercial da Ri Happy, Ricardo Sayon, o filme Carros é "a sensação do momento. Os produtos do filme chegaram nas lojas da rede de brinquedos há cerca de dez dias e metade já foi vendida. "Já tivemos que repor produtos." A fabricante de meias Lupo está entre as empresas que apostaram no filme. Ela detém a licença de todos os produtos da Disney para meias, cuecas e calcinhas. "Decidimos fazer um licenciamento especial do filme", diz Valquírio Ferreira Cabral, diretor comercial da Lupo. O executivo estima receita de mais de R$ 1,5 milhão até o fim do ano.

Outro clássico que chega às telas brasileiras no próximo dia 14, justamente para evitar a concorrência com a Copa, é "Superman - o Retorno", da Warner Bros. Tido como um dos filmes mais caros da história, com orçamento de US$ 267 milhões em sua produção, o título faturou US$ 84 milhões nos primeiros cinco dias de exibição nos EUA, um recorde e um empurrão providencial para a Warner. Sem tanta exposição na mídia, os brinquedos ainda não decolaram como Carros. Os produtos relacionados ao filme - entre 30 e 40 itens - estão nas lojas há cerca de uma semana. "As vendas devem decolar assim que a Warner começar a divulgar o filme", afirma Sayon, da Ri Happy. A Mattel deve dar um empurrãozinho. Pela primeira vez, vai à TV aberta para anunciar licenciamentos - sempre investiu na linha própria, como Barbie e Hot Wheels. Escolheu justamente os blockbusters "Carros" e "Superman" para seu primeiro investimento. Os cinemas ainda contarão, este mês, com a estréia de "Os Sem Floresta", da Dreamworks e "Piratas do Caribe, o Baú da Morte", também da Disney - sem grandes contratos até o momento. Mas quem promete agitar o mercado, mais uma vez, é a estréia em DVD de "A Era do Gelo 2", da Fox. Amanhã, o Brasil será o segundo mercado a lançar o filme (maior bilheteria de um desenho animado no país) depois do México. Ambos estão na frente dos EUA, que só lança em outubro.

Segundo o diretor de vendas da Fox, Herbert Viana Andrade, serão colocadas no mercado 500 mil unidades e a expectativa é que 60% disso seja negociado no primeiro mês. Nessa segunda fase, o filme conseguiu novos contratos de licenciamentos com empresas como Duracell , Pepsico e Lexmark - além dos dez contratos fechados no lançamento do filme. A Redibra, empresa que negocia os direitos de licença em nome da Fox, acredita num aumento das vendas nessa segunda fase. Primeiro, porque muita gente vê o filme pela primeira vez em DVD. Além disso, diz David Diesendruck, da Redibra, "as crianças assistem muitas vezes o mesmo filme, criando um laço afetivo forte com os personagens e, depois, a distribuição do filme será feita nos mesmos locais onde os produtos são vendidos, estimulando a compra."

Marca Cadillac recupera força com hip hop

Fonte: Folha Online / Valor Econômico

Dias atrás, o boicote do rapper e produtor Jay-Z ao champanhe Cristal após declarações consideradas racistas abriu uma discussão sobre a relação entre o hip hop e grifes famosas. A imprensa americana foi atrás de marcas para descobrir: os rapper, citando grifes em suas músicas, ajudam ou atrapalham as vendas? A resposta depende da marca, diz a Associated Press. A Mercedes-Benz diz que a associação da marca ao hip hop não interferiu em suas vendas nos últimos 12 anos. A Cadillac, que perdeu força nos anos 80 e 90, credita sua retomada, em parte, à popularidade do modelo Escalade entre os rappers e outras celebridades. A Moet Hennessy USA, fabricante de bebidas e detentora das marcas Dom Perignon e Belvedere, se diz entusiasmada com a associação ao hip hop, mas a Bentley Motors e a Louis Vuitton mostraram-se mais reticentes em relação ao tema.

Banco do Brasil não vai participar do SPFW

Fonte: Valor Econômico

Apesar de anunciado como patrocinador do São Paulo Fashion Week, pela organização do evento, o Banco do Brasil informa que não participará desta edição da série de desfiles, que começa dia 12 e termina em 18 de julho, na Fundação Bienal, em São Paulo. Segundo a assessoria de imprensa do banco, houve negociações com a organização do SPFW, mas o banco decidiu priorizar outros projetos - sem detalhar quais são eles. Ainda segundo a assessoria do Banco do Brasil, existe a possibilidade de que a instituição invista na próxima edição do evento. O afastamento temporário da Rhodia como patrocinadora do SPFW foi motivada pela alta do custo da matéria-prima (petróleo). O petróleo é a base da fabricação do fio de poliamida, principal produto têxtil da empresa de origem francesa. A explicação é do diretor de marketing da empresa, no Brasil, José da Conceição Padeiro. "A Rhodia tentou absorver os custos da matéria-prima, mas não conseguiu", diz Padeiro. "A orientação mundial é de reduzir gastos." Segundo o executivo, a Rhodia não está fora do SPFW. "Continuamos apoiando os estilistas, inclusive com uma verba em dinheiro", explica. "Também trabalhamos conjuntamente com os estilistas no desenvolvimento de novos produtos." De acordo com Padeiro, a previsão da empresa é voltar a investir no evento na próxima edição, em janeiro de 2007. O patrocínio destinado ao Salão de Lingerie, que ocorre em agosto, em São Paulo, também sofreu redução. Já o Amni Hot Spot - evento para jovens estilistas que leva o nome de um produto da Rhodia, o fio Amni - continuará a receber verba da empresa. "Não mudamos a nossa estratégia de apoiar o desenvolvimento da moda brasileira. A redução das ações é uma adequação momentânea", afirma Padeiro. Nessa edição do São Paulo Fashion Week, a Rhodia vai apresentar cinco novos produtos, em parceria com os estilistas. São três tecidos planos: o primeiro, tem aparência de tecido para camisaria e mistura algodão, poliamida e elastano. O segundo tecido é uma mistura de náilon com seda e o terceiro, náilon com algodão. Há também duas malhas: uma supermicrofibra misturada com elastano e uma malha jérsei com um novo trabalho de tricotagem - que garante um tecido mais fino e compacto.

segunda-feira, julho 03, 2006

Eletropaulo reajusta tarifa; consumidor pagará menos

Fonte: Estadão.com.br

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) autorizou nesta segunda-feira a distribuidora Eletropaulo a aplicar um reajuste médio de 11,45% em suas tarifas a partir da próxima terça-feira. O consumidor residencial terá uma redução em sua conta de 1,91%. Já as indústrias pagarão 8,26% a mais.
O reajuste autorizado é inferior aos 18,08% propostos pela Eletropaulo. Foi superior, no entanto, ao de 2,12% autorizado em 2005.
A Eletropaulo fornece energia para 16,2 milhões de habitantes em 24 municípios da grande São Paulo, incluindo a capital.

Superman - O Retorno é exibido para a imprensa em SP


Fonte: Estadão.com.br

É um pássaro? É um avião? Você já ouviu essas perguntas tantas vezes associadas à figura do Super-Homem que elas terminaram por perder a eficácia. À luz da releitura que o diretor Bryan Singer, X-Men e X-Men 2, faz do personagem dos quadrinhos, convém substituí-las por outras - é um filme de aventuras? É um melodrama?
O novo Superman teve sessão especial para a imprensa hoje de manhã. É muito legal. Começa com a volta do Superman para Metropolis. Passaram-se cinco anos e o mundo mudou durante sua ausência. Mudou principalmente no foro íntimo - seu pai adotivo morreu, o que faz do herói, como do Homem-Aranha de Sam Raimi, um órfão. Essa ausência do pai não é fortuita, claro. Tem algo a ver com uma metáfora sobre a América atual. O pai morreu, a amada se casou com outro e tem um filho. É um choque e tanto para Clark Kent/Superman.
Quando o herói regressa, Lois está para receber o Pulitzer justamente por uma reportagem intitulada “Quem precisa do Super-Homem?” Ela expressa o ceticismo de uma era, à qual Superman vai trazer, de novo, a esperança, a crença em valores éticos, tudo aquilo que lhe ensinou seu pai de Krypton, Kal-El, quando disse que a humanidade é basicamente boa, só precisa de um impulso. É curioso assinalar que o vilão Lex Luthor trabalha com especulação, não imobiliária, mas da própria Terra, usando para isso o desequilíbrio ambiental - não pode ser mera coincidência, já que a política ambientalista do presidente George W. Bush é uma das principais bandeiras dos que lhe fazem oposição.
A aventura é cheia de efeitos especiais, de humor. Rende uma supermatinée. Mas há o lado melodrama. A volta do Superman o coloca no vértice de um triângulo. O próprio Douglas Sirk, rei do melô, não filmaria cena mais bela do que o reencontro de Superman e Lois no avião que ele salvou, no início. A troca de olhares, o sobressalto, a intensidade, tudo roça o sublime. É um filme de aventuras e um melodrama. Equilibra o grandioso e o íntimo. Tudo isso é verdade, mas o aspecto mais interessante, o mais ousado e original de Superman - O Retorno não está em piadinhas como a do Oscar (veja para saber qual é). Está na audácia de Singer ao definir o conceito de seu filme. Ele mistura elementos de dois dos maiores blockbusters do ano e os coloca em perspectiva, O Código da Vinci e Poseidon. São os temas do sacrifício e da assunção, que conferem a Superman - O Retorno uma inesperada dimensão teológica.
No barco que vai a pique, as pessoas estendem a mão, desesperadas, e chocam-se com o vidro que as separa da vida. O herói intervém, mas ele não é humano, embora tenha sido criado por humanos. Como o Cristo, ele se oferece em sacrifício e há toda uma discussão sobre a relação entre o Pai e o Filho. Dito tudo isso, como primeira impressão, só resta falar do ator. Brandon Routh, que faz Superman, parece clone mais jovem de Christopher Reeve, que já havia sido escolhido para o papel por sua semelhança com o personagem dos comics. Justamente, os quadrinhos - aquela cena em que Superman levanta o carro com as mãos é uma homenagem. Era a capa da revista em que surgiu o herói, criado por Schuster e Siegel em 1938.