Fonte: Associated Press / Invertia
A General Motors prevê eliminar em torno de 300 mil postos de trabalho só nos Estados Unidos até 2008. A queda nas vendas obrigou a fabricante de automóveis norte-americana a criar um plano de reestruturação. Em tempos de vacas magras, o Corvette, criado em 1953, ainda atinge uma fração considerável de vendas no país.
Analistas afirmam que a permanência e resistência da fábrica de Kentucky, única a produzir o Corvette nos EUA, é uma "luz no fim do túnel" para a General Motors. No entanto, são vendidos todo ano cerca de 35 mil unidades do modelo, uma fração pequena perto da expectativa da GM de produzir 9 milhões de veículos em 2006.
Mas o Corvette, que é vendido por US$ 50 mil, não foi criado para gerar pilhas de dinheiro, mas para criar uma marca com a qual o consumidor se identificasse, segundo David Healy, analista da empresa Burnham Securities, de Nova York.
A GM já vendeu mais de 1,4 milhão de Corvettes desde que o primeiro deles foi produzido, em 30 de junho de 1953.
O norte-americano Gene Taglialavore foi um dos sortudos que não parou de rir na manhã de Natal em que adquiriu seu primeiro Chevy Corvette. Isso há mais de 40 anos. "É algo que entra no seu sangue: velocidade e potência", afirmou o homem de 64 anos que comprou seu carro em maio no Museu Nacional do Corvette. "Não há nada como um Corvette", afirmou. "Ele pode fazer quase tudo o que você quer. Para ter um desses, você tem que ser um pouco diferente dos outros", afirmou.
A única fábrica no mundo que constrói esses ícones de carros esportivos é a fábrica da General Motors localizada em Kentucky, que construiu o primeiro há 25 anos, em junho de 1981.