Fonte: Folha Online
Depois da euforia da Copa do Mundo, um dos fatores que atrasou o evento neste ano, São Paulo dá início à sua tradicional semana da moda: o São Paulo Fashion Week, que toma o pavilhão da Bienal, no Ibirapuera, de 12 a 18 de julho. O line up ainda não está definido, mas espera-se 50 desfiles nos sete dias. Se a Rosa Chá, uma das marcas mais tradicionais de moda praia do país, deixa a passarela, entra no lugar o grupo carioca O Estúdio, especializado em design e moda e que promete transformar seu desfile em um espetáculo multimídia.Além da Rosa Chá, que agora desfila apenas em Nova York, saiu do calendário paulista a grife Sommer --sem o estilista Marcelo Sommer, a grife mostrou suas novas peças no Fashion Rio. Por outro lado, reforçam o time dois estilistas portugueses convidados por Paulo Borges: Miguel Vieira e Anabela Baldaque.Nesta edição, o organizador Paulo Borges escolheu como tema a África. "Não a África étnica ou primitiva, mas aquela que influenciou na miscigenação brasileira e tem coisas a dizer para o futuro", afirmou Borges em entrevista à Folha. O empresário viajou duas vezes à África do Sul. Na primeira, em abril passado, levou um time de 13 pessoas, para pesquisas sobre moda, cultura e estilo. Na segunda vez, em maio, levou os produtores da revista "FFW Mag!" (Fast Forward Magazine), que Borges vai lançar durante a semana de moda paulista.A diretora e cenógrafa Daniela Thomas e o arquiteto Felipe Tassara estão criando os ambientes do Pavilhão da Bienal inspirados nas criativas soluções arquitetônicas adotadas pela população das favelas de Soweto, em Johannesburgo (África do Sul).
