sexta-feira, julho 21, 2006

Rivais de carteirinha

Fonte: Veja São Paulo

Corinthians X Palmeiras

A rivalidade entre os dois times vem do berço, quando alguns imigrantes italianos deixaram em 1914 o Corinthians para se juntar aos fundadores do Palestra Itália. Nunca foram perdoados e, desde então, a disputa só aumentou. Neste domingo (16), os clubes farão seu 323º duelo. Até agora, o Palmeiras leva discreta vantagem.

Supla X Nossos ouvidos

O roqueiro Supla gravou cinco discos antes de participar do reality show Casa dos Artistas, em 2001. Felizmente, o único hit foi Garota de Berlim. Depois de virar fenômeno midiático e queridinho até da criançada, o primogênito de Marta e Eduardo Suplicy estourou em vendas com o álbum O Charada Brasileiro. Por uns meses, as rádios não pararam de tocar suas músicas, entre elas a tosca Green Hair (Japa Girl), reapresentada numa nova roupagem. Para os ouvidos sensíveis, um aviso: em breve o papito deve lançar seu décimo CD.



Daniella Cicarelli X Caroline Bittencourt

A união de Daniella Cicarelli e Ronaldo acabou depressa, mas uma birra nascida no dia do casamento, em 14 de fevereiro do ano passado, continua viva. Bem viva. Até hoje o santo da apresentadora da MTV não bate com o de Caroline Bittencourt, modelo que ela expulsou de sua festança pós-cerimônia, num castelo francês. O episódio desdobrou-se numa sucessão de alfinetadas de ambas por meio da imprensa. "Acho que ela deve ser muito ciumenta e insegura", afirmou a "penetra mais famosa do Brasil", como ficou conhecida na época. Ela alega que o convite de seu namorado, Álvaro Garnero, dava direito a uma acompanhante. A humilhação teve retorno financeiro: seu cachê subiu de 1 000 para 15 000 reais. Caroline admite que se recusa a comparecer a lugares onde poderá esbarrar com Cicarelli. "Prefiro não encontrá-la e deixar essa história no passado", diz. Sua rival, veja só, apóia a operação abafa: "Agora só quero paz e amor".


Albert Einstein X Sírio-Libanês

Trata-se, literalmente, de uma rivalidade saudável. Daquelas que dão orgulho ao paulistano. Centros de referência em medicina, os hospitais Albert Einstein e Sírio-Libanês destacam-se por suas unidades de terapia intensiva. A taxa de 8,7% de mortalidade na UTI do Einstein, por exemplo, é equivalente à dos melhores hospitais europeus e americanos. O Sírio-Libanês não fica atrás, com tratamentos oncológicos de primeira e capacidade para realizar 2000 tipos de exame diagnóstico.


McDonald's X Burger King

Depois de abrir 131 unidades na cidade e ficar quase 25 anos sem concorrentes, o McDonald's ganhou um rival à altura no ano passado. A cadeia americana Burger King, presente em 65 países, já inaugurou por aqui nove unidades – oito delas coladinhas às lojas do McDonald's. O duelo do fast-food promete esquentar. Até 2010, a nova rede planeja ter cinqüenta lojas em São Paulo.


Lu Alckmin X Rogério Figueiredo

Durante dois anos, o estilista Rogério Figueiredo confeccionou roupas ma-ra-vi-lho-sas para a ex-primeira-dama Maria Lúcia Alckmin. Eram vestidos de georgette, organza e outros tecidos nobres, vendidos em seu ateliê nos Jardins por até 5 000 reais. A seda rasgou – não no bom sentido – quando Figueiredo declarou, em março passado, ter presenteado a cliente do coração com 400 peças de alta-costura. Em ano de eleição, virou um prato cheio para os oponentes do marido dela, o presidenciável do PSDB Geraldo Alckmin. Dona Lu afirmou ter recebido menos de quarenta peças, todas doadas a instituições de caridade. Persona non grata entre os tucanos, Rogério Figueiredo colhe os louros da rivalidade. "Agora sou conhecido nacionalmente", afirma o costureiro, que tem arquivadas todas as reportagens sobre o "vestido-gate" em que foi mencionado. "Foram 1430 matérias. Saí até em jornal no Maranhão."


Masp X Julio Neves

Este é o único caso em que uma das partes rivaliza consigo mesma. Desde que assumiu a presidência do Masp, há onze anos, o arquiteto Julio Neves parece desdobrar-se para tornar o museu seu maior adversário, e não para mantê-lo como sempre foi, o endereço de arte mais cintilante da cidade. Polêmica, sua gestão coleciona iniciativas criticadas, a exemplo das alterações no projeto original de Lina Bo Bardi, idealizadora do prédio da Avenida Paulista. Apesar de boas mostras pontuais, como a do impressionista francês Edgar Degas (1834-1917), atualmente em cartaz, o endereço afunda em dívidas e situações vexatórias. A mais recente foi um apagão ordenado pela Eletropaulo por falta de pagamento da conta de luz.


Motoristas X Motoboys

Surgidos na década de 90 como a única solução para entregar documentos importantes (e a pizza do domingo) a tempo, os motoboys acabaram desempenhando os papéis de mocinho e bandido no trânsito caótico da cidade. Ninguém sabe exatamente quantos eles são. Estima-se que entre 170 000 e 350 000 motoboys circulem atualmente, sendo que a maioria não tem vínculo empregatício e chega a trabalhar durante dezesseis horas seguidas para receber, em média, 750 reais mensais. O resultado todo mundo que tem carro já sabe: espelhos retrovisores quebrados, xingamentos, buzinadas irritantes e três motoqueiros mortos a cada dois dias, segundo dados da Companhia de Engenharia de Tráfego.


Sabrina Sato X Língua portuguesa

Quando ela usa o gerúndio, costuma omitir o "d" (e diz "ficano", "fazeno"...). Essa é somente uma das batalhas que Sabrina Sato trava com a língua portuguesa em suas aparições no programa Pânico na TV – e onde mais abre a boca. Num dos quadros do humorístico, do qual está temporariamente afastada, já cometeu barbaridades como escrever "cúelho", por exemplo. Mas a moça merece um crédito. A convite de Veja São Paulo, encarou um ditado cheio de palavras capciosas, como "exceção" e "ascensão". E não é que errou somente três de dez? Foram elas: "sombrancelha", "ponteagudo" e "empecilhio"). "Se fosse na sala de aula, acertaria todas", gaba-se. "Algum menino me daria cola." Ah, bom! Sabrina jura que sempre esteve entre as melhores da classe. "Meu problema é conjugação verbal."


Cláudio Lembo X "Elite branca"

Dois meses após o início dos atentados do PCC, os criminosos continuam a amedrontar os paulistanos. E parte da alta sociedade, a antipatizar com o governador Cláudio Lembo. Numa declaração estapafúrdia concedida quando os ataques começaram, ele culpou a "elite branca" pela onda de violência no estado. Socialites e colunáveis reagiram. A psicanalista Eleonora Mendes Caldeira foi a primeira a rebater as críticas. "Ele deveria pensar nas declarações que dá. Mostrou-se um neurótico", disse. Diretora da Dior, Rosangela Lyra comentou: "É um vice, né? A gente tem um governador que não 'lemba' e um prefeito que 'nunca sabe'".


Marco Antonio de Biaggi X Wanderley Nunes

Em número de atendimentos, Wanderley Nunes ganha. Seu Studio W conta com três endereços na capital e um fora de São Paulo, enquanto o MG Hair Design, de Marco Antonio de Biaggi, tem um único ponto. Mas em quantidade de cabeleiras estreladas por metro quadrado eles estão pau a pau. Pelo salão de Nunes passam Sandy, dona Marisa e Fátima Bernardes. Já Biaggi cuida das madeixas de Adriane Galisteu, Ana Paula Padrão e Caroline Bittencourt. Os dois cabeleireiros disputam o título de o melhor da cidade. "Concorrentes? Estão em Paris e Nova York. Por aqui, sorry...", esnoba Biaggi. Nunes reage à tesourada: "Ele é o melhor do mundo", ironiza. "O mais bonito, o mais moderno, o mais ético e o mais bem vestido de todos. Ah, o menos estrela também."


Adriana Vilarinho X Ligia Kogos

A lista de dermatologistas badalados da cidade inclui uns dez nomes. Mas dois deles não podem sequer cruzar o olhar nos congressos médicos. Ligia Kogos (acima , à dir.), dona de uma poderosa clínica na Avenida Brasil, nem pronuncia o nome de Adriana Vilarinho. Chama sua ex-pupila de "ela". Instalado numa bela casa perto do Parque do Ibirapuera, o consultório de Adriana não fica atrás. Ligia cuida da pele da rainha Silvia, da Suécia, enquanto sua concorrente atende Gisele Bündchen. Por acreditar que uma mulher precisa ser misteriosa, Ligia jamais revela sua idade. Aos 37 anos, Adriana provoca: "Para mim, não existe rivalidade alguma entre nós", diz. "Vocês deveriam ter escolhido alguém da idade dela."


Turma do Pânico X Clodovil

Os mocassins italianos não são a única coisa que o ex-apresentador Clodovil Hernandes carrega nos pés. Desde o começo do ano passado, estão lá, nos calcanhares dele, os humoristas do Pânico na TV. Primeiro o perseguiram para fazê-lo calçar as famigeradas sandálias da humildade. Clodovil esquivou-se de duas investidas dos humoristas e, na terceira, foi perseguido por dois carros, um helicóptero e até um trio elétrico. Conseguiu fugir, é verdade, mas acabou sendo demitido da RedeTV!, a mesma emissora dos seus rivais, por ter desabafado no ar sobre o incidente. E nem quando trocou a televisão pelo teatro o estilista teve sossego. Repórter Vesgo, Silvio Santos e companhia montaram uma caravana com dezenas de telespectadores para ajudar na bilheteria (capenga) do musical Eu & Ela, de sua autoria. Clodovil ficou apenas dois meses em cartaz.


Daslu X Shopping Iguatemi

Freqüentados pelos paulistanos endinheirados, os dois estabelecimentos vivem uma batalha não declarada pelo título de "templo do luxo". Pelo shopping da Faria Lima passam 48 000 pessoas diariamente, enquanto a megabutique recebe por dia 1 500 clientes. No quesito faturamento anual, a dianteira é do Iguatemi, com 1,2 bilhão de reais. O da Daslu, em 2005, foi de "somente" 260 milhões de reais.


Roberto Minczuk X John Neschling

Eles juram ser colegas e se dar muitíssimo bem. Nos bastidores, porém, a relação dos maestros John Neschling e Roberto Minczuk é pontuada por acordes pesados. À frente da Orquestra Sinfônica do Estado de São Paulo (Osesp), Neschling despediu Minczuk quase oito anos depois de contratá-lo. Dizem que o sucesso de seu pupilo, que regeu quinze orquestras mundo afora e dirige o Festival de Inverno de Campos do Jordão, foi um golpe no seu ego. Hoje, Minczuk comanda 84 músicos da Orquestra Sinfônica Brasileira, no Rio de Janeiro. Há quem acredite que, em alguns anos, ele ocupe o cargo de seu antigo mestre.


Grupo Rubaiyat X Grupo Fasano

O espanhol Belarmino Iglesias atracou em Santos na década de 50 com um mísero dólar no bolso e comanda hoje um império de cinco restaurantes da rede Rubaiyat, sendo um deles em Madri e outro em Buenos Aires. O sexto, dedicado a peixes, está em fase de finalização no Itaim Bibi. Bisneto de italianos, o paulistano Rogério Fasano se valeu da tradição familiar na gastronomia para montar uma refinada cadeia de doze casas (incluindo a Enoteca Fasano, o Baretto e dois restaurantes no Rio de Janeiro). O faturamento estimado de cada um ronda os 70 milhões de reais por ano. Iglesias serve 60000 couverts por mês. Já Fasano tem 50000 clientes. A próxima empreitada de Iglesias será mais um restaurante na Espanha, ao custo de 9 milhões de reais. Por 40 milhões de reais, Fasano ergueu um hotel dois anos atrás. E por aí segue essa rivalidade que, com muito fair play, só faz bem ao paladar paulistano.


Ocimar Versolato X Sandra Habib

Dois anos atrás, o estilista Ocimar Versolato ressurgiu das cinzas e abriu sete megalojas de uma única vez. O investimento declarado de 15 milhões de reais foi feito pela empresária Sandra Habib. Na época, os dois eram unha e carne. Seis meses depois, quando o castelo de areia ruiu, a amizade também acabou. A briga foi parar na Justiça e num livro autobiográfico escrito pelo estilista. Do ex-amigo, Sandra não quer mais saber. "Não vivo do passado", afirma. "Essa pessoa desapareceu da minha vida como uma bolinha de sabão, não sei se está viva ou morta."

Vila Olímpia X Vila Madalena

Um é reduto de mauricinhos. O outro, de uma galera com pose de intelectual. Freqüentadores dos bares e das casas noturnas da Vila Olímpia e os habitués da Vila Madalena não costumam se bicar. No site de relacionamentos Orkut, a maior comunidade de amantes da Vila Olímpia reúne mais de 76 000 pessoas, cinco vezes mais que os apaixonados pela Vila Madalena.


Gilberto Kassab X Popularidade

O prefeito Gilberto Kassab (sim, ele é o prefeito) já tentou de tudo: eventos nos mais variados becos da cidade, inaugurações de obras, aparições no mundo fashion... Mas parece que nada disso ajuda a levantar sua popularidade. Uma pesquisa do Datafolha feita entre 6 e 7 de abril revelou que 77% dos paulistanos não sabiam o nome do novo prefeito – que assumiu quando José Serra deixou a função, em 31 de março, para concorrer ao governo estadual. Sua "invisibilidade" já virou até piada entre assessores. Há pouco tempo, Kassab seguia para um evento em Carapicuíba, na Grande São Paulo, quando deparou com um congestionamento. Como estava próximo do local, disse ao seu segurança: "Vamos a pé. Ninguém me conhece mesmo..."


Luciana Gimenez X Adriane Galisteu

Para quem organiza festas, ter Adriane Galisteu e Luciana Gimenez num mesmo evento é sinônimo de trabalho extra. Tudo, claro, por causa da picuinha entre as duas. "Marco horários diferentes para a chegada de cada uma", conta o promoter Helinho Calfat. Graças a esse tipo de cuidado, foram raríssimas as vezes em que se esbarraram. Elas começaram a se estranhar quando Adriane trocou a RedeTV! pela Record e em 2001 foi substituída por Luciana no Superpop. O que elas dizem? "Nada a declarar."


Estadão X Folha

Essa disputa é secular. O Estado de S. Paulo foi fundado como A Província de S.Paulo, em 1875. A Folha de S.Paulo nasceu em 1921, com o título Folha da Noite. Na década de 80, tornou-se o diário mais vendido do país. No ano passado, sua circulação média foi de 287000 exemplares em dias úteis e de 360000 aos domingos. O Estadão registra, respectivamente, tiragem de 215000 exemplares e de 297000.


Ricardo III X Ricardo III

Escrita por Shakespeare em 1591, a história do sanguinário vilão capaz de tudo para conquistar o trono da Inglaterra está em cartaz, simultaneamente, em dois endereços. As produções desconversam, mas a concorrência é inevitável. Na do Teatro Ágora, os diálogos flertam com a linguagem erudita, mais próxima do original, e Celso Frateschi (à esq.) está impecável como protagonista. Na Faap, além do elenco de peso encabeçado por Marco Ricca, Denise Fraga e Glória Menezes, o trunfo é a excepcional adaptação de Jô Soares, também diretor da peça. Ele primou pela simplicidade sem roubar a essência do texto. Qual levou a melhor? A do Ágora atraiu 2 600 pessoas, contra os 10 000 que foram ver a peça de Jô, mas na prática há um empate técnico, pois o teatro da Faap tem 4,5 vezes mais assentos que o concorrente. A disputa pela preferência dos espectadores segue até 27 de agosto, quando as montagens encerram a temporada.


Congonhas X Moema

Bons restaurantes, bares aos montes, prédios de alto padrão... Moema, o reduto na Zona Sul conhecido por suas ruas com nome de pássaros e de tribos indígenas, é um dos bairros mais cobiçados da capital. Tanto que ostenta hoje o mais elevado índice de consumo por habitante entre os 96 distritos da cidade – cada morador de Moema tem para gastar quase 10 000 dólares por ano, o dobro da média paulistana. Há quem desembolse parte desse dinheiro em janelas anti-ruído. Das 6 às 23 horas, Moema vive sob o ronco dos aviões. O Aeroporto de Congonhas, instalado ali há 70 anos, é o mais movimentado da América do Sul, com 17 milhões de passageiros e 620 vôos diários. Quando um Boeing aquece seus motores e decola, são 95 decibéis nos ouvidos dos moradores – sendo que o limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde é de 55 decibéis.


João Gordo X Dado Dolabella

A briga entre o apresentador e o ator aconteceu em 2003, mas os dois até hoje fazem de tudo para não se encontrar. Durante as gravações do seu talk-show, Gordo chamou Dolabella de "filhinho de papai", sem levar em consideração que o pai de Dado havia falecido meses antes. O ator se enfezou, quebrou o tampo de vidro da mesa e começou o empurra-empurra. "Não quero mais voltar a ver esse cara", diz João Gordo. "Ele só quer se promover à minha custa."


Wanessa Camargo X Sandy

Bonitinhas, filhas de cantores sertanejos, 20 e poucos anos, artistas. Foram semelhanças como essas que fizeram Sandy e Wanessa Camargo acabar na posição de antagonistas. As duas juram com os belos pezinhos juntos que não são rivais. "Nunca demos motivos para nos tacharem de inimigas", afirma a filha de Xororó. Tudo bem, mas que houve momentos menos cordiais, isso houve. Há dois meses, ambas foram convidadas a lançar seus novos CDs no Domingão do Faustão. Reuni-las no palco, sonho antigo de onze entre dez produtores de televisão, nem pensar. "Temos estilos diferentes. Não teria nada a ver cantarmos juntas", defende Sandy, que se apresentou com o irmão na segunda metade do programa. A "neta de Francisco" entrou e saiu de cena mais cedo nesse dia.


Renée Behar X Juliana Benfatti

Elas já foram amigas de viajar juntas e dividir o mesmo quarto de hotel. De uns anos para cá, entretanto, mal se olham na cara. À frente de seus respectivos antiquários, as especialistas Renée Behar e Juliana Benfatti mantêm a classe. A primeira tem uma loja de 500 metros quadrados na esquina das ruas Peixoto Gomide e Estados Unidos. A segunda, uma galeria em que comercializa também móveis contemporâneos na Rua Sampaio Vidal. Nos bastidores, a dupla cultiva uma disputa pessoal. "Renée às vezes me cumprimenta, às vezes passa como se eu fosse invisível", afirma Juliana. Ela diz que, em 2003, quando abriu um novo espaço, a rival teria mandado funcionários bisbilhotar seus produtos e teria ido pessoalmente conferir os preços. "Meu sucesso a incomoda."